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Lula diz que comportamento de Trump não dará certo; defende Brasil manter equilíbrio

Placeholder - loading - FILE PHOTO: Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva speaks during the National Seal of Commitment to Literacy Award Ceremony in Brasilia, Brazil February 10, 2025. REUTERS/Adriano Machado/File Ph
FILE PHOTO: Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva speaks during the National Seal of Commitment to Literacy Award Ceremony in Brasilia, Brazil February 10, 2025. REUTERS/Adriano Machado/File Ph
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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira acreditar que o comportamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não vai dar certo, acrescentando que o Brasil manterá o equilíbrio na tomada de decisões, com base na própria realidade.

Falando no 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção, em São Paulo, Lula ainda afirmou que o Brasil precisa de estabilidade econômica e fiscal, defendendo que o país não pode ser 'vítima de um cavalo de pau'.

'Eu estou vendo o comportamento do presidente Trump nos Estados Unidos, eu não sei o que vocês pensam, mas eu acho que não vai dar certo', disse Lula em seu discurso.

'Ninguém pega um transatlântico daqueles carregado, e muito carregado, e faz as coisas que estão acontecendo lá. Ninguém brinca que o mundo não existe com quase 200 países', acrescentou.

Em sua fala a uma plateia composta majoritariamente por empresários, Lula defendeu que é necessário haver previsibilidade e afirmou que aqueles que investem em um país não podem ser pegos de surpresa a todo tempo com novidades e novas medidas.

'A coisa mais importante hoje é o multilateralismo. Quantos anos vocês passaram ouvindo que era preciso ter livre comércio? Quantos anos passaram ouvindo que era preciso ter globalização, que era preciso combater o protecionismo?', disse Lula.

'E, de repente, o mundo tem um cavalo de pau, em que um cidadão sozinho acha que é capaz de ditar regras para tudo o que vai acontecer no mundo. Eu tenho que dizer a vocês que pode não dar certo, e por isso é importante que nós brasileiros mantenhamos o equilíbrio para que a gente tome decisões com base na nossa realidade.'

Na semana passada, Trump anunciou o que chamou de 'tarifas recíprocas' para as importações de quase todos os países aos EUA em um abalo para o comércio internacional que provocou perdas em massa nos mercados financeiros.

Para o Brasil, o presidente norte-americano anunciou tarifas adicionais de 10%, bem abaixo do que impôs sobre outros parceiros comerciais norte-americanos, como a China e a União Europeia.

Em sua fala, Lula também voltou a afirmar que a economia brasileira terá bom desempenho neste ano, afirmando desta vez que isso acontecerá 'apesar da taxa de juros, apesar do Trump'.

'Neste país está acontecendo um milagre. Não é o milagre da macroeconomia, é o milagre da microeconomia', disse.

Lula voltou ainda a defender que 'o dinheiro tem que circular na mão de todos' e não pode 'ficar concentrado na mão de meia dúzia vivendo de especulação, vivendo de dividendos e aplicando'.

'Esse dinheiro precisa circular, é por isso que nós temos hoje a maior e mais importante política de microcrédito da história desse país. Eu quero o dinheiro circulando na mão do povo de baixo, do pessoal do andar de baixo', afirmou.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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