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Lula pode receber Macron e Scholz já em janeiro, dizem fontes

Placeholder - loading - Presidente francês, Emmanuel Macron, e chanceler alemão, Olaf Scholz, durante encontro em Paris, França 26/10/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Presidente francês, Emmanuel Macron, e chanceler alemão, Olaf Scholz, durante encontro em Paris, França 26/10/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva poderá receber, já em janeiro, as primeiras visitas oficiais de chefe de Estado, do presidente da França, Emmanuel Macron, e do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disseram à Reuters duas fontes que acompanham as negociações.

Ainda não há datas determinadas para as visitas, que estão em negociação entre as equipes diplomáticas de Lula e da França e da Alemanha e só devem ser fechadas depois da posse de Lula, no próximo domingo.

Nem Macron nem Scholz vem à posse --a Alemanha será representada pelo presidente Frank-Walter Steinmeier e a França, por um enviado especial ainda não divulgado--, mas ambos receberam Lula na Europa, com tratamento de chefe de Estado, antes mesmo do petista ser oficialmente candidato à Presidência.

A visita nas primeiras semanas do novo governo é um sinal da retomada das relações exteriores que Lula vem pregando desde a campanha, justamente com dois governos, França e Alemanha, com quem o governo de Jair Bolsonaro teve atritos constantes, especialmemte por causa da pauta ambiental.

Questionada sobre a possível visita, a chancelaria alemã disse não ter informações sobre os planos de Scholz a respeito. A chancelaria geralmente anuncia os planos de viagem de Scholz às sextas-feiras para a semana seguinte.

O Elysee se recusou a comentar.

De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, ainda no primeiro trimestre do ano Lula deve também retomar as viagens internacionais, fazendo o circuito Argentina, Estados Unidos e China que tinha planejado para antes da posse.

Até o momento, Argentina é a única com data prevista, entre os dias 23 e 25 de janeiro. Lula deve participar da Cúpula Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e emendar em uma visita bilateral ao presidente do país, Alberto Fernandez.

A viagem aos Estados Unidos deve ser nos últimos dias de janeiro ou já no início de fevereiro, enquanto a visita a China possivelmente ocorrerá em março, disseram as fontes à Reuters.

Ao ser eleito, Lula já adiantava que pretendia retomar em breve as viagens ao exterior, e convites chegaram a ser feito para visitas a Buenos Aires e capitais europeias, mas a necessidade de solucionar não apenas sua equipe, mas o orçamento para seu primeiro ano de governo, impediram os planos além de sua presença na COP 27, no Egito, logo depois das eleições.

A posse de Lula, no próximo domingo, dá uma dimensão do interesse internacional no terceiro mandato de um presidente que fez das relações internacionais um dos pontos centrais de seus governos anteriores.

Até agora, 19 chefes de Estado confirmaram presença --o maior número até hoje, superando até a primeira posse de Lula, em 2003. Também confirmaram outros 10 vice-presidentes ou vice-primeiro-ministros, além de chefes de Poderes de seis países e representantes de alto nível de 27 países, incluindo a secretária do Interior dos EUA, Deb Haaland, que virá representando o presidente Joe Biden.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu. Reportagem adicional de Maria Sheahan em Berlim e Geert De Clerq em Paris. Edição de Flávia Marreiro)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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