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Lula quer político para comandar economia, mas não fala em nomes

Placeholder - loading - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante evento em São Paulo 08/04/2022 REUTERS/Carla Carniel
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante evento em São Paulo 08/04/2022 REUTERS/Carla Carniel
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Por Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - Em meio a especulações sobre quem seria seu ministro da Fazenda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se recusado a falar em nomes mesmo dentro do seu círculo mais próximo, mas tem um perfil claro de quem pretende ver comandando a economia em seu governo: um político, com bom trânsito no Congresso, mas com experiência em gestão de contas públicas.

Enquanto o mercado pressiona membros do PT em almoços e jantares paras saber mais sobre os planos econômicos do ex-presidente, seus conselheiros mais próximos garantem que Lula nunca mencionou um nome, apesar de ter o perfil de quem pretende ver no comando da economia.

“Lula nunca fala sobre nomes, é muito cedo para isso. Ele tem um perfil. Ele quer um político, alguém com boas relações com o Congresso, que já conheça economia e contas públicas. O que ele não quer é um acadêmico, que siga essa ou aquela tendência, e ele não quer alguém do mercado financeiro”, disse a Reuters um dos seus auxiliares mais próximos.

O perfil se encaixa em alguns nomes circulando internamente no PT e que foram recentemente citados como possíveis escolhas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em um almoço com empresários organizados pelo think thank Esfera Brasil.

Entre eles estão, por exemplo, os ex-governadores petistas Wellington Dias (Piauí) e Camilo Santana (Ceará) e o governador da Bahia, Rui Costa, também do PT.

Outro nome na lista de Mantega foi o do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que, apesar de ser do PSB --partido que se coligará com o PT nas eleições nacionais, tendo o ex-governador Geraldo Alckmin como candidato a vice-- é bastante próximo de Lula.

Mantega confirmou à Reuters que de fato falou os quatro nomes, mas esclareceu que eram apenas possibilidades, com base nas indicações que Lula já deu de que o ministro da Fazenda deve ser um político.

“Eu simplesmente levantei nomes que poderiam ser de políticos. E nem levantei todos os nomes porque tem muitos nomes possíveis que têm gabarito para serem ministros da Fazenda”, afirmou.

“Muitas vezes os nomes acontecem a partir do desempenho que têm durante o processo eleitoral. Quando uma figura se destaca dentro do processo eleitoral, quando uma figura agrega apoio ao governo, facilidade pra uma gestão econômica, então é aí que você escolhe,' acrescentou.

Um dos mais próximos conselheiros econômicos de Lula afirmou que a escolha de um ex-governador seria inteligente, e que os quatro nomes mencionados têm experiência e qualificações.

Falando sob anonimato, ele afirmou que um político à frente da economia trabalharia no sentido de formar uma base parlamentar comprometida com um projeto econômico e social, o que seria crítico para Lula em um novo governo.

Não seria a primeira vez que o ex-presidente optaria por um político no comando na economia. No início de seu primeiro mandato, Antonio Palocci --médico e ex-prefeito de Ribeirão Preto-- ganhou o posto ao longo da campanha eleitoral, ao desenvolver boas relações com políticos, investidores e empresários.

Dentro do círculo mais próximo da campanha de Lula, apesar de toda a especulação, todas as fontes que falaram com a Reuters garantem que o ex-presidente não tomará uma decisão tão cedo. Por agora, ele apontou a si mesmo como porta-voz dos temas econômicos.

“Falar de uma formação de governo agora é salto alto. Não é o estilo de Lula, ele sabe que temos um longo caminho pela frente”, disse uma das fontes, que vem trabalhando muito próxima ao ex-presidente na formação de sua campanha.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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