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Lula sanciona Orçamento com veto a R$5,6 bi em emendas parlamentares

Placeholder - loading - Edifício do Congresso Nacional, em Brasília 10/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Edifício do Congresso Nacional, em Brasília 10/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
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BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 com apenas um veto na destinação de recursos, reduzindo em 5,6 bilhões de reais o valor disponível para emendas de comissões do Congresso.

A lei foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, após reunião de Lula com ministros na véspera. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que estava presente no encontro, já havia antecipando na segunda-feira o veto a parte dos recursos separados para emendas parlamentares.

Durante a tramitação do Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA), que precede o Orçamento e estabelece as diretrizes para os gastos do governo, o montante que seria direcionado a emendas havia chegado a cerca de 16,6 bilhões de reais, em uma tentativa de parlamentares de recuperar o poder do Congresso na distribuição dos recursos federais.

Esse valor foi considerada pelo Executivo como exagerada e, com o veto do presidente, o orçamento para essas emendas fica em 11 bilhões de reais.

Na justificativa do veto, o governo disse que 'reconhece a boa intenção dos parlamentares no sentido de direcionar recursos a áreas de legítimo interesse das comissões autoras das emendas, mas algumas políticas públicas poderiam ter suas programações comprometidas'.

'Ficam comprometidas programações relevantes que demandam recomposição, mesmo que parcial, sendo necessário o veto de parte das dotações relativas às emendas... no montante de 5,6 bilhões de reais, por contrariedade ao interesse público', consta no Diário Oficial da União desta terça-feira.

O veto, no entanto, ainda poderá ser derrubado pelo Congresso. Na véspera, Randolfe Rodrigues disse que 'vamos negociar ao máximo para que não seja derrubado'.

Nesta terça-feira, falando em entrevista a uma rádio, Lula disse que terá o 'maior prazer' em se reunir com lideranças do Congresso para explicar melhor o veto da LOA.

Por outro lado, apesar de uma discordância inicial, o governo manteve na LOA o fundo eleitoral de 4,9 bilhões de reais, valor muito maior que a proposta inicial do governo, que era de menos de 1 bilhão de reais.

Entre outros pontos da LOA, o salário mínimo foi estabelecido em 1.412 reais, aumento real de mais de 3%. Estão previstos, de acordo com nota do governo, 208 bilhões de reais para a educação e 231 bilhões de reais para o setor de saúde pública, enquanto que para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão destinados 55,1 bilhões de reais.

O governo estimou a receita da União em 2024 em 5,566 trilhões de reais, fixando a despesa em igual valor -- apesar do ceticismo de muitos economistas e participantes do mercado financeiro quanto à possibilidade de o país atingir suas metas fiscais este ano.

A equipe econômica do governo, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca zerar o déficit primário este ano, mas tenta alcançar esse objetivo via aumento da arrecadação em vez de cortes de gastos, e tem enfrentado resistências no Congresso a projetos importantes, como a tentativa de reonerar gradualmente a folha de pagamento.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu e Luana Maria Benedito)

Escrito por Reuters

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Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

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Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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