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Macron demite guarda-costas filmado espancando manifestante

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Por Jean-Baptiste Vey e Michel Rose

PARIS (Reuters) - O presidente da França, Emmanuel Macron, demitiu o chefe de sua equipe de segurança pessoal nesta sexta-feira, mas enfrentou críticas por não ter agido antes, depois da divulgação de um vídeo que mostra o guarda-costas se passando por policial e espancando um manifestante fora do horário de trabalho em maio.

Inicialmente Alexandre Benalla recebeu uma suspensão de 15 dias por causa do incidente, ocorrido quando ele compareceu aos protestos de 1º de maio com um capacete de tropa de choque e insígnias da polícia.

Fontes judiciais disseram à Reuters que o guarda-costas --que poucos dias atrás foi visto em público ajudando a organizar a segurança para as comemorações do retorno da seleção de futebol campeã do mundo-- está detido pela polícia no momento.

Parlamentares iniciaram um inquérito sobre o incidente, a leniência da punição inicial de Benalla e a omissão das autoridades por não denunciá-lo imediatamente ao Judiciário.

Na filmagem, divulgada na quarta-feira pelo jornal Le Monde, Benalla é visto arrastando uma mulher para longe de um protesto e mais tarde espancando um manifestante. Nesta sexta-feira a mídia francesa divulgou um segundo vídeo que mostra Benalla usando força contra uma mulher.

O gabinete de Macron refutou as acusações de que só reagiu porque os vídeos de quase três meses atrás vieram a público, dizendo que agora se tomou a decisão de demitir Benalla porque o guarda-costas obteve um documento de forma indevida enquanto tentava se defender das acusações.

'Novos fatos que poderiam constituir um delito de Alexandre Benalla foram levados ao conhecimento do presidente', disse um funcionário do palácio presidencial à Reuters. 'Como resultado... a Presidência decidiu iniciar o processo de demissão de Alexandre Benalla.'

Mas críticos de Macron classificaram sua reação lenta ao incidente como mais um sinal de que ele está desconectado da realidade.

O caso vem na esteira de polêmicas ligadas a gastos do governo com peças de louça oficial, uma piscina em um retiro presidencial e comentários ásperos de Macron a respeito dos custos da assistência social.

Partidos da oposição repudiaram a maneira como a Presidência tratou do caso, exigindo saber por que o incidente não foi encaminhado prontamente às autoridades judiciais. Depois de horas de debate na câmara baixa na quinta-feira, parlamentares concordaram em iniciar um inquérito sobre o caso.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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