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Macron diz que um verdadeiro 'ecocídio' está ocorrendo na Amazônia

Placeholder - loading - Presidente francês, Emmanuel Macron 22/08/2019 REUTERS/Pascal Rossignol/Pool
Presidente francês, Emmanuel Macron 22/08/2019 REUTERS/Pascal Rossignol/Pool
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PARIS (Reuters) - A Amazônia precisa de uma melhor gestão para que o 'ecocídio' que está ocorrendo na floresta termine, disse nesta sexta-feira o presidente da França, Emmanuel Macron, antes de uma cúpula do G7 no final de semana.

À medida que os incêndios florestais avançam no Brasil, Macron afirmou ao site de notícias francês Konbini que a questão será discutida na reunião de líderes mundiais, que ocorre nesta semana em Biarritz.

'A Amazônia está queimando e essa é uma questão que preocupa todo o mundo, pois ela é uma fonte de biodiversidade', disse Macron.

'Temos um verdadeiro ecocídio se desenvolvendo em toda a Amazônia, não apenas no Brasil', acrescentou o presidente francês.

Dando continuidade a um confronto com o presidente Jair Bolsonaro, Macron criticou a gestão brasileira da Amazônia.

'Precisamos encontrar uma boa governança na Amazônia. Isso significa que precisamos envolver ONGs e populações locais muito mais do que fazemos atualmente, e que precisamos interromper o desmatamento industrial que ocorre em todo lugar', disse.

Em um tuíte publicado na quinta-feira, Macron declarou que os incêndios são 'uma crise internacional', dado que a Amazônia é o pulmão do mundo e produz 20% de seu oxigênio.

'As pessoas esquecem, o presidente do Brasil esquece, mas a França está na Amazônia. A maior fronteira da França no exterior é entre a Guiana Francesa e o Brasil, então estamos lá', acrescentou, referindo-se ao território francês no norte da América do Sul.

Macron disse que no G7 tentará mobilizar os líderes mundiais para que levantem financiamento para reflorestar a área o mais rápido possível, além de desenvolver mecanismos para prevenir os incêndios florestais.

Mais cedo nesta sexta-feira, o gabinete de Macron afirmou em um comunicado que a França se oporá ao acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, pois Bolsonaro estava mentindo quando minimizou preocupações a respeito das mudanças climáticas na cúpula do G20, realizada em junho, no Japão.

Na quinta-feira, Bolsonaro rejeitou com veemência a preocupação de Macron com os incêndios, a classificando como interferência. Nesta tarde, o presidente brasileiro criticou o francês por chamá-lo de mentiroso.

(Reportagem de Geert De Clercq)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))

REUTERS GA AC

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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