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Maduro pede telefonema com Lula sobre situação na Venezuela, diz fonte

Placeholder - loading - Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 31/07/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 31/07/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu uma conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para falar sobre a situação na Venezuela após a contestada eleição no país, disseram à Reuters nesta quinta-feira duas fontes com conhecimento do tema.

A data da conversa de Lula com Maduro ainda não foi marcada e não é provável que aconteça ainda nesta quinta, segundo as fontes, mas, de acordo com uma delas, essa possibilidade ainda não está totalmente descartada.

Há uma questão de agenda de Lula, mas também uma avaliação da diplomacia brasileira de que pode ser importante o presidente antes ter uma conversa com os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Colômbia, Gustavo Petro.

Como antecipado pela Reuters, Lula vai conversar com ambos sobre a situação na Venezuela na tarde desde quinta-feira.

Os três países negociam a divulgação de um comunicado conjunto cobrando do governo venezuelano a divulgação das atas de votação da contestada eleição de domingo.

Em sua entrevista coletiva diária nesta quinta, López Obrador disse que deve falar com Lula e Petro sobre a Venezuela nesta tarde. Os três países pressionam para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Veneuzela divulgue as atas das urnas eleitorais.

Maduro foi declarado reeleito pelo CNE após a eleição, mas a oposição contesta o resultado.

Envolvido diretamente em uma mediação, o governo brasileiro não tem planos de reconhecer nem Maduro, muito menos González, a menos que as atas de votação sejam divulgadas, disse uma das fontes.

Já existe, no entanto, uma admissão não explícita de que dificilmente o governo venezuelano vai permitir uma reversão do resultado anunciado pela CNE, mesmo sob condenação e desconfiança internacional.

O foco do governo brasileiro, nesse momento, é conseguir evitar um aumento de violência e um risco de guerra civil, disseram à Reuters as fontes. O recado inclusive foi passado a González, em meio às convocações de protestos no país pela oposição contra a declarada reeleição de Maduro.

'Lembramos que é muito mais difícil controlar a violência depois de começar', disse uma das fontes.

'Papel do Brasil agora não é pôr fogo no parquinho. Se a gente atacar o governo perdemos a interlocução. Se conseguirmos evitar que caia para violência é uma enorme contribuição, e isso precisa ser feito nesse momento. Depois que tiver 30, 40 pessoas mortas fica quase impossível', disse a fonte.

A avaliação do governo brasileiro é que esta quinta-feira foi um 'bom dia' na mediação da crise na Venezuela.

Uma das fontes lembrou que o Brasil conseguiu obter a garantia do governo venezuelano de manter a integridade das embaixadas que o governo brasileiro assumiu, especialmente a da Argentina, onde se encontram seis oposicionistas asilados.

Depois de duas tentativas de invasão à representação argentina, o assessor especial da Presidência brasileira, Celso Amorim, pediu pessoalmente a Maduro reforço de proteção ao local, no que o venezuelano havia concordado.

Com a expulsão dos diplomatas argentinos, o Brasil acabou assumindo a embaixada, a pedido do governo argentino, com a anuência do governo venezuelano, e obteve a promessa de respeito aos direitos dos asilados.

(Reportagem de Lisandra ParaguassuReportagem adicional de Ana Isabel Martínez, na Cidade do MéxicoEdição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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