Maior exposição ao chumbo na infância resulta em QI mais baixo
Nos anos 1970, vários países utilizavam a substância nos combustíveis, o que colocou em risco diversas crianças da época.
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A exposição ao chumbo durante a infância pode significar um quociente de inteligência mais baixo na vida adulta. Isso foi observado através de um estudo que corrobora os efeitos nocivos desta neurotoxina.
As crianças expostas, na década de 1970, a vapores de gasolina com níveis altos de chumbo sofreram uma queda significativa do QI, segundo o estudo publicado na revista Journal of the American Medical Association.
O estudo foi realizado com 565 crianças nascidas na Nova Zelândia entre 1972 e 1973, época na qual o combustível ainda continha chumbo. A Nova Zelândia tinha, especialmente, uma quantidade grande da substância na gasolina.
Os voluntários foram monitorados regularmente desde o nascimento até os 38 anos de idade. Os cientistas fizeram exames de sangue nas crianças aos 11 anos para medir os níveis de chumbo e avaliaram suas capacidades cognitivas. Os que tinham mais de 10 microgramas do metal por decilitro de sangue aos 38 anos tinham, em média, um QI 4,25 pontos menor que os participantes que estiveram menos expostos ao chumbo durante a infância.
As crianças afetadas também registraram, quando adultos, uma diminuição do QI em relação ao que tinham na infância. Segundo o estudo, para cada 5 microgramas de chumbo no sangue, uma pessoa perde cerca de 1,5 pontos de quociente de inteligência.
As autoridades de saúde americanas apontam que nenhuma quantidade de chumbo no sangue, por menor que seja, é inofensiva para as crianças.
A gasolina com chumbo foi retirada gradualmente do mercado nos Estados Unidos e na Nova Zelândia entre os anos 1970 e 1990, mas ainda é utilizada em alguns países da Ásia e do Oriente Médio.
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Escrito por Redação
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