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Maioria do mercado vê Haddad mais forte que no início do governo, diz Genial/Quaest

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Berlim 04/12/2023 REUTERS/Liesa Johannssen
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Berlim 04/12/2023 REUTERS/Liesa Johannssen
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SÃO PAULO (Reuters) - A maior parte do mercado financeiro vê o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mais forte do que no começo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, por outro lado, acredita que política econômica está seguindo na direção errada, mostrou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com o levantamento, realizado pelo instituto Quaest e encomendado pela Genial Investimentos, o percentual dos que avaliam Haddad mais forte que no começo do mandato somou 51% em março, contra 35% que tiveram uma percepção de manutenção da força do ministro e 14% que o veem menos forte que no início do governo.

A pesquisa indicou ainda uma percepção quase estável do mercado financeiro de que a política econômica do país está seguindo na direção errada, com 71% dos entrevistados afirmando essa perspectiva, contra 73% em novembro do ano passado. Os que veem a política econômica brasileira na direção certa representaram 29%, contra 27% na pesquisa anterior.

Em relação à qualidade do trabalho do ministro da Fazenda, a porcentagem dos que a consideram positiva ou regular cresceu para 50% e 38%, respectivamente -- ante 43% e 33% em novembro --, enquanto os que avaliam o trabalho de Haddad negativamente caiu pela metade, para 12%.

Já a avaliação do governo Lula pelo mercado financeiro piorou em março, com 64% expressando uma avaliação negativa, contra 52% em novembro passado. Os que veem o governo como regular são 30%, de 39% na rodada anterior, e positivo apenas 6%, de 9%.

De acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados apontaram o intervencionismo na economia como um dos maiores riscos para o governo Lula, seguido pelo estouro da meta fiscal, com 23%, e a perda de popularidade do presidente, com 19%. Apenas 1% considerou um retorno da inflação um risco para o governo.

EXPECTATIVA PARA OS JUROS

Sobre a taxa básica de juros Selic, 73% avaliam que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manterá a proposta de mais dois cortes de 0,5 ponto percentual na taxa de juros, ao anunciar sua decisão de política monetária nesta quarta-feira, contra 27% que esperam uma diminuição no ritmo de reduções.

Para 22% dos entrevistados pela Quaest, a taxa de juros no final do ano será de 9,5%, enquanto 21% esperam uma Selic em 9,25%. Por outro lado, 20% esperam que a taxa de juros encerre 2024 em 9,75% ou mais, e uma mesma proporção vê a Selic em 9%.

A avaliação positiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo mercado financeiro subiu de 85% em novembro passado para 94% em março deste ano. Os que avaliam a atuação de Campos Neto como regular permaneceram em 5%, enquanto a percepção negativa de sua atuação desde o começo de 2023 caiu para 1%, contra 10% na sondagem anterior.

A pesquisa realizou 101 entrevistas online com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão ligados a fundos de investimentos com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 19 de março.

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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