Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Marcas de luxo banem uso de peles de animais nas próximas criações

Dona de marcas como Gucci e Saint Laurent, a holding francesa decide adotar medidas mais ecológicas

Placeholder - loading - Marcas de luxo  - Photo credit iStock / Getty Images Plus
Marcas de luxo - Photo credit iStock / Getty Images Plus
Ver comentários

Publicada em  

O grupo francês Kering anunciou na última sexta-feira (25) que o uso de peles de animais em suas criações está banido. A holding francesa é detentora de marcas como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Brioni e Alexander McQueen.

A medida foi confirmada por meio de um relatório publicado pelo grupo, que estabelece que, a começar pela coleção de outono de 2022, todas as grifes da casa adotarão a nova regulamentação fur-free, ou “livre de peles animais”.

Duas etiquetas da Kring, Brioni e Saint Laurent - que foi a última a se posicionar -, já foram citadas pela Peta, ONG que luta pelos direitos animais desde 1980, em uma demanda por alternativas cruelty-free, ou “livre de crueldade”, na indústria da moda.

Em 2019, o grupo Kering já havia formalizado e publicado um conjunto de normas para garantir o bem-estar animal. A regras continuarão a ser aplicadas e o novo documento reforça o posicionamento do conglomerado.

“Por muitos anos, o Kering buscou assumir a liderança em sustentabilidade, guiada por uma visão de luxo indissociável dos mais elevados valores e padrões ambientais e sociais”, declarou François-Henri Pinault, presidente e CEO da Kering.

Pinault ainda acrescenta: “Quando o assunto é bem-estar animal, nosso grupo sempre demonstrou sua disposição em aprimorar as práticas em sua própria cadeia de suprimentos e no setor de luxo em geral. Chegou a hora de dar mais um passo e acabar com o uso de peles em todas as nossas coleções. O mundo mudou, junto com nossos clientes, e o luxo naturalmente precisa se adaptar a isso ”.

A relação das marcas do grupo com peles de animais

Em outubro de 2017 a grife italiana de luxo, Gucci, anunciou que iria, oficialmente, banir o uso de peles de animais em suas coleções. Sob essa política, a empresa anunciou que descontinuaria o uso de vison, coiote, cão-guaxinim, raposa ou qualquer animal que fosse criado ou caçado pela sua pele.

A primeira coleção fur-free da Gucci foi a Primavera-Verão 2018, estreada na Fashion Week de Milão. Segundo a marca, peças que ainda contivessem pele animal seriam vendidas em leilões de caridade.

De acordo com o que Marco Bizzarri, CEO da grife desde 2015, declarou em um evento da London College of Fashion, "Ser socialmente responsável é um dos valores principais da Gucci, e nós continuaremos a nos esforçar para sermos melhores para o meio ambiente e os animais”.

Após o posicionamento, outras casas do grupo, como Balenciaga, Bottega Veneta e Alexander McQueen também começaram a adotar medidas semelhantes.

A história das peles de animais na indústria da moda

As peles de animais começaram a ser utilizadas em peças de roupa há cerca de 170.000 anos. Na antiguidade as peles eram usadas como proteção contra o frio ou como símbolo da dominação da caça, mas o tempo foi apagando esse costume e dando lugar à pele animal como sinônimo de status social, riqueza, luxo e marcas de alta-costura; principalmente entre a realeza europeia.

Por volta da década de 1870, a demanda por peças com pele animal era crescente, motivando a criação de “fazendas de pele”, ou seja, fazendas onde animais eram criados para suprir as necessidades da indústria da moda. Entretanto, a popularização do material fez com que seu preço diminuísse, motivando designers a usarem peles falsas.

Já recentemente, segundo entrevista dada por Monayna Pinheiro, professora do curso de moda da Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap), para o portal G1, os millennials - pessoas nascidas entre 1980 e 2000 - são responsáveis pela redução do uso de pele animal na indústria da moda, por serem muito mais ligados à questões relacionadas com sustentabilidade.

Não apenas esse fator, como também a pressão da sociedade, dos clientes, dos movimentos de proteção animal e do próprio mercado vem impulsionando as marcas a adotarem medidas mais éticas e ecológicas.

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

1 H
  1. Home
  2. noticias
  3. marcas de luxo banem uso de …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.