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Maurice e Robin Gibb: a família que mudou a Disco

Relembre a história dos irmãos gêmeos que formavam o Bee Gees

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Maurice e Robin Gibb: a família que mudou a Disco.Divulgação
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Os Bee Gees foram um dos maiores grupos de irmãos que já passou pelo mundo da música. Desde sua formação em 1959, o trio alcançou a venda de mais de 220 milhões de álbuns globalmente, enfrentando mudanças estilísticas na música - e na moda- ao longo da carreira.

Foi sob a liderança do membro fundador Barry Gibb, o irmão mais velho de Maurice e Robin, que o grupo do final dos anos 50 surgiu. Com 22 álbuns de estúdio, trilhas sonoras, compilações, gravações inéditas e projetos audiovisuais de longa duração, eles despertaram na vasta base de fãs dos Bee Gees, além da gravadora Capitol Records, um interesse muito grande na sonoridade Disco.

No mundo da música, Barry e seus irmãos falecidos são reverenciados: oito prêmios Grammy, inclusão no Rock And Roll Hall Of Fame e no Songwriters Hall Of Fame testemunham suas incríveis conquistas como mestres pop sofisticados, responsáveis por inaugurar a era do disco de apelo de massa com o álbum "Saturday Night Fever", que vendeu 40 milhões de cópias (a trilha sonora mais vendida de todos os tempos). Nove singles nº 1 e 23 do Top 10 da Billboard Hot 100 também destacam a carreira excepcional do grupo.

Além dos sucessos óbvios, como 'How Deep Is Your Love', 'Night Fever' e 'Stayin' Alive', de "Saturday Night Fever", e clássicos como 'How Can You Mend A Broken Heart', 'One', 'Lonely Days', 'Words' e outros, há surpresas, incluindo a obra-prima redescoberta "Odessa", entre outras.

A história começa na Ilha de Man, no mar da Irlanda, e passa por Manchester, Inglaterra, e Queensland, na Austrália, enquanto a jornada épica dos reis da harmonia foi impulsionada. Desde novos, Barry, Robin e Maurice Gibb estavam destinados ao estrelato pop quando formaram seu grupo de skiffle, The Rattlesnakes. Eles começaram a se profissionalizar nos arredores de Brisbane, em 1960. Lançaram singles localmente, mas o ponto de partida oficial só começou quando retornaram à Inglaterra em 1966.

O vibrato de Robin foi uma marca registrada inicial, enquanto o falsete de Barry, com profundidade R&B distinta, os tornou imediatamente reconhecíveis. Musicalmente aventureiros, as referências e combinações do grupo foi a marca inicial dos principais álbuns “Bee Gees 1st” (1967), além dos seguintes "Horizontal", "Idea" e "Odessa" – todos produzidos por Stigwood e lançados em 1968. O último álbum não criou o impacto esperado na época, mas agora é considerado uma joia – musicalmente excêntrico, ele é um daqueles álbuns que todos deveriam ouvir. Em setembro de 1971 foi lançado "Trafalgar"- outro álbum imperdível- que contém o primeiro número 1 do grupo nos EUA, 'How Can You Mend a Broken Heart'.

A partir do projeto "Mr Natural", de 1974, produzido por Arif Mardin, foi um momento de mudança para o Bee Gees - com o grupo adotando uma introdução de R&B e funk mais pesada. Depois disso, eles criaram um som muito mais sombrio em "Main Course" (1975), que foi gravado em Nova York e, por sugestão de Eric Clapton, no Criteria Studios de Miami. Ali, o clássico 'Jive Talkin'', 'Nights On Broadway' e o complexo 'Fanny (Be Tender With My Love)' foram produzidos. Com visões inovadoras, vocais incríveis, guitarras e sintetizadores, eles finalmente desmentiram a noção de que eles eram apenas um grupo pop qualquer.

A explosão da discoteca tomou conta e 'You Should Be Dancing' (de "Children Of The World") liderou as paradas da Billboard Hot 100. Foi também a plataforma de lançamento para sua enorme contribuição para a trilha sonora do álbum , onde o grupo comandou a articulação graças a 'Stayin' Alive', 'How Deep Is Your Love', 'Night Fever', 'More Than A Woman' e o reativado 'Jive Talkin''. Efetivamente o modelo para a discoteca comercial, essas faixas também garantiram que um filme B de baixo orçamento se tornasse um dos eventos cinematográficos mais amados da década – e fosse muito além, continuando a exercer uma influência cultural. No topo das paradas em ambos os lados do Atlântico e em toda a Europa, este álbum excedeu todos os padrões normais do que é moderno.

"Spirits Taking Flown", de 1979, é marcado por uma série recorde de sucessos número 1, com 'Too Much Heaven', 'Tragedy' e 'Love You Inside Out' garantindo a posição dos irmãos Gibb como o principal grupo de pop-soul no planeta. Durante este período notável, Barry também escreveu a canção-título do filme "Grease", interpretada por Frankie Valli no filme - um mentor espiritual em muitos aspectos.

Maurice Gibb faleceu em 2003 e um grande capítulo da história da música foi encerrado. Em 2012, a morte de Robin Gibb causou uma nova onda de tristeza e serviu para nos lembrar como os Bee Gees eram únicos. Roger Daltrey, do The Who, resumiu Robin maravilhosamente bem: “Um cara adorável. Ouço todo mundo falando sobre o sucesso de sua carreira, mas não ouvi muitos falarem dele como cantor e sempre pensei que ele era um dos melhores. Para mim, cantar é comover pessoas, e a voz de Robin tinha algo que poderia comover a mim e, tenho certeza, a milhões de outras pessoas. Era quase como se o coração dele estivesse do lado de fora”. Estrela de "Saturday Night Fever", John Travolta relembrou: “Achei Robin uma das pessoas mais maravilhosas, talentosas, generosas e um verdadeiro amigo de todos que conhecia. E sentiremos falta dele”.

Além dos elogios, das homenagens e das conquistas surpreendentes, os Bee Gees trouxeram grande alegria e harmonia, com tantas músicas capturando épocas diferentes. Eles foram, e continuam sendo, um grupo pop clássico – e muito mais. Em 2010, suas conquistas foram narradas na caixa de quatro discos apropriadamente intitulada "Mythology", onde os fãs dos Bee Gees podem contemplar uma das maiores discografias da história da música.

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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