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Medicamento para próstata pode ser eficaz contra o Parkinson

A droga pode retardar a progressão da demência, algo que não é possível atualmente.

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Idoso sentado (Foto: Pixabay)
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Um medicamento usado para tratar a próstata aumentada pode ser um medicamento poderoso contra a doença de Parkinson, de acordo com uma equipe internacional de cientistas. As informações da BBC News.

A terazosina ajuda a aliviar a hiperplasia prostática benigna (BPH) relaxando os músculos da bexiga e da próstata. Mas os pesquisadores acreditam que ele tem outra ação benéfica nas células cerebrais danificadas pelo Parkinson.

Eles dizem que a droga pode retardar a progressão da demência, algo que não é possível atualmente.

Para isso, eles estudaram milhares de pacientes com HBP e Parkinson. Suas descobertas, publicadas no Journal of Clinical Investigation, sugerem que a droga bloqueadora alfa protege as células cerebrais da destruição.

O Parkinson é uma condição progressiva que afeta o cérebro, para a qual atualmente não há cura. Os tratamentos existentes podem ajudar com alguns dos sintomas, mas não podem retardar ou reverter a perda de neurônios que ocorre com a doença.

A Terazosina pode ajudar ativando uma enzima chamada PGK1 para prevenir a morte de células cerebrais, dizem os pesquisadores da Universidade de Iowa, nos EUA, e do Instituto de Desordens Cerebrais de Pequim, na China.

Testes clínicos

Quando eles testaram a droga em roedores, pareceu retardar ou parar a perda de células nervosas. Para começar a avaliar se o medicamento pode ter o mesmo efeito nas pessoas, eles pesquisaram os registros médicos de milhões de pacientes nos EUA para identificar homens com HBP e Parkinson.

Eles estudaram 2.880 pacientes de Parkinson em uso de terazosina ou drogas similares que têm como alvo PGK1 e um grupo de comparação de 15.409 pacientes de Parkinson em tratamento diferente para a HBP que não teve ação sobre a PGK1.

Os pacientes que tomaram o medicamento PGK1 pareciam se sair melhor em termos de sintomas e progressão da doença de Parkinson, que, segundo os pesquisadores, merecem mais estudos em ensaios clínicos, que planejam começar este ano.

Michael Welsh, diz que, embora seja prematuro falar sobre uma cura, as descobertas têm o potencial de mudar a vida das pessoas com Parkinson. "Hoje, temos zero tratamentos que alteram o curso progressivo dessa doença neurodegenerativa", diz.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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