Médicos confirmam cirurgia de Bolsonaro para 2ª-feira após avaliação pré-operatória
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(Reuters) - A equipe médica responsável por operar o presidente Jair Bolsonaro confirmou a realização da cirurgia na segunda-feira após realização de avaliação clínica pré-operatória, exames laboratoriais e de imagem com resultados normais neste domingo, informou o hospital Albert Einstein em boletim médico.
'A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal está confirmada para amanhã (28/01)', disse a equipe médica do hospital no boletim.
A cirurgia, prevista para ocorrer logo na manhã de segunda-feira, vai retirar a bolsa que o presidente usa desde que passou por duas operações de emergência no ano passado devido a um atentado a faca sofrido em setembro, durante a campanha presidencial, em Juiz de Fora (MG).
Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Santana do Rêgo Barros, Bolsonaro está otimista com a cirurgia.
'Acabei de estar com o presidente, está muito animado, está feliz pelos resultado do exame, e amanhã, com toda certeza, o êxito da cirurgia fará com que ele possa desencadear suas atividades de presidente da República da melhor forma possível em nome do nosso país', disse o porta-voz em rápida entrevista coletiva no hospital.
Rêgo Barros informou que a recomendação dos médicos é de repouso absoluto nas 48 horas após o procedimento cirúrgico. Em função disso, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá a Presidência neste período.
O porta-voz afirmou ainda que, no total, o presidente deve permanecer por 10 dias em São Paulo. Ele disse que, após as primeiras 48 horas, Bolsonaro passará a estabelecer contatos com auxiliares mais próximos.
Bolsonaro, de 63 anos, foi alvo de uma facada em Juiz de Fora (MG), durante ato de campanha em setembro, tendo que passar por uma delicada cirurgia de emergência na Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira por conta de ferimentos nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal.
Na semana seguinte, já internado em São Paulo, passou por uma segunda cirurgia para desobstrução intestinal depois que exames detectaram aderência nas paredes do intestino.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Escrito por Thomson Reuters
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