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Médicos relatam surtos de doenças entre desabrigados de Gaza

Placeholder - loading - Palestinos abrigados em escola da ONU em Khan Younis  20/10/2023    REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos abrigados em escola da ONU em Khan Younis 20/10/2023 REUTERS/Mohammed Salem
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Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) - Médicos em Gaza afirmam que os pacientes que chegam aos hospitais estão mostrando sinais de doenças causadas pela superlotação e pela falta de saneamento, depois que mais de 1,4 milhão de pessoas fugiram de suas casas para abrigos temporários sob o mais pesado bombardeio de todos os tempos de Israel.

As agências de ajuda humanitária têm alertado repetidamente sobre uma crise de saúde no pequeno e lotado enclave palestino, sob um bloqueio israelense que cortou eletricidade, água potável e combustível, com apenas pequenos comboios de alimentos e remédios da ONU entrando.

'A aglomeração de civis e o fato de que a maioria das escolas usadas como abrigos estão com muitas pessoas são um terreno fértil para a propagação de doenças', disse Nahed Abu Taaema, médico de saúde pública do Hospital Nasser em Khan Younis.

Autoridades palestinas afirmam que cerca de 5.800 pessoas foram mortas pelos ataques aéreos e de artilharia israelenses que se seguiram ao ataque de 7 de outubro dos militantes do Hamas, que invadiram Israel matando mais de 1.400 pessoas e fazendo mais de 200 reféns.

Israel disse a todos que vivem na metade norte da Faixa de Gaza, que tem 45 km de comprimento, para se deslocarem para o sul, mas seus ataques arrasaram distritos em todo o enclave.

Com todos os hospitais ficando sem combustível para alimentar seus geradores, os médicos alertaram que equipamentos essenciais, como incubadoras para recém-nascidos, correm o risco de parar.

O Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas, informou que 40 centros médicos suspenderam as operações em um momento em que os bombardeios e os deslocamentos estão exercendo enorme pressão sobre o sistema.

A Organização Mundial da Saúde advertiu que um terço dos hospitais de Gaza não estava funcionando. 'Estamos de joelhos pedindo por essa operação humanitária sustentada, ampliada e protegida', afirmou o chefe de emergências regionais da OMS, Rick Brennan.

O privado Hospital Indonésio, maior do norte de Gaza, disse na terça-feira que havia desligado tudo, exceto os últimos departamentos vitais, como a Unidade de Terapia Intensiva.

O único outro hospital que ainda atendia pacientes no norte de Gaza, o Hospital Beit Hanoun, interrompeu operações devido ao intenso bombardeio na cidade, informou o Ministério da Saúde palestino.

'Se o hospital não receber combustível, isso será uma sentença de morte para os pacientes do norte de Gaza', disse Atef al-Kahlout, diretor do hospital.

CRIANÇAS DOENTES

Nos abrigos temporários onde os palestinos deslocados estão se aglomerando com suas famílias na esperança de se protegerem das bombas, as pessoas estão começando a sofrer de problemas estomacais, infecções pulmonares e erupções cutâneas, disse Abu Taaema, do Hospital Nasser.

'Está quente na tenda sob o Sol do meio-dia e há insetos ... À noite, faz frio e não há cobertores suficientes para todos. As crianças estão todas doentes', disse Sojood Najm, uma mulher que está em um abrigo da ONU.

Ela fugiu de sua casa na Cidade de Gaza com o marido e três filhos e estão vivendo em uma barraca há nove dias, sem poder tomar banho. 'Todos os dias eu choro para minha mãe', afirmou Najm.

Em uma farmácia, o proprietário disse que restavam poucos produtos. As pessoas estocaram medicamentos de venda livre, mas havia a preocupação de que os tratamentos para doenças crônicas pudessem se esgotar.

Enquanto as preocupações com a saúde aumentam, ainda é a intensificação dos bombardeios que está causando o maior sofrimento em Gaza.

Após um ataque aéreo em Khan Younis, Abdallah Tabash segurou sua filha morta Sidra, recusando-se a soltá-la enquanto segurava seu rosto e cabelo manchados de sangue. 'Quero olhar para ela o máximo que puder', disse ele.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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