Melhores álbuns ao vivo: 7 discos imperdíveis
Obras que conseguiram captar a energia das apresentações e transportar os ouvintes para o momento da gravação
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Quem sabe, faz ao vivo! Discos ao vivo são sempre um grande desafio em questões de sincronia e performance. Muitas vezes, astros da música não conseguem imprimir a mesma desenvoltura nos álbuns de estúdio para tais projetos. Não necessariamente isso desqualifica o artista, provocando uma divisão dualista entre bom ou ruim. Contudo, por conta de recursos de estúdio, artistas sofrem com a dificuldade de conseguir fazer igual no show. Raramente conseguem.
Mas, isso também é a magia de ouvir ao vivo. Acontece que, quando uma obra ao vivo tem um resultado que transpassa a magia e as emoções captadas nas apresentações, ele se torna uma referência única. As vezes com novos elementos na música, de improvisação, o que antes era um som conhecido para os fãs, se torna um novo ainda melhor. Confira na Antena 1, uma seleção dos 7 melhores álbuns ao vivo já feitos:
Aretha Franklin: Aretha Live at Fillmore West (1971)
O histórico Filmore West Concert Hall, em São Francisco, fechou as portas em 4 de julho de 1971, meses depois do show de Aretha Franklin. Felizmente, o show de Franklin foi gravado e os ouvintes conseguem ser testemunhas da magia e poder que a cantora tinha ao vivo. Aos 29 anos, a cantora consegue mostrar seu envolvimento com suas canções, com melismas improvisados que evidenciando toda sua potência vocal.
Louis Armstrong: Satchmo At Symphony Hall (1947)
Com toda a suas formas lúdicas e improvisadas que o jazz proporciona, o Louis Armstrong conquista a todos com seu trompete. Cria novas formas para as canções clássicas do gênero, como “Body and Soul”, “Tea for Two” e “Sunny Side of the Street”. O cantor e instrumentista traz para o seu álbum ao vivo o mais glorioso que tem na música, a graça de ouvir todos os músicos se divertindo com seus instrumentos.
Bob Marley And The Wailers: Live! (1975)
Fazendo uma apresentação em Londres, Bob Marley e os Wailers produziram um dos álbuns mais transcendentes na era moderna. Atingindo milhões de ouvintes, a gravação de “No Woman, No Cry” feita nesse dia, 18 de julho de 1975, se tornou a versão definitiva da música. Alcançou a oitava posição nas paradas no Reino Unido quando foi relançada após a morte de Marley, em 1981. Foi classificada em 37º lugar nas melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.
Beach Boys: Beach Boys Concert (1964)
Os queridinhos dos estadunidenses, Beach Boys, em 1964, provaram o porquê de tanto sucesso. Com vozes perfeitamente dobradas, sincronizadas e afinadas, a banda conseguiu passar a mesma euforia das gravações de estúdio de seus maiores sucessos, ao vivo. O som das fãs delirantes nas gravações só intensifica a sensação de estar vivendo aquele momento.
Elvis Presley: 68 Comeback Special (1968)
O álbum ao vivo de Elvis Presley de 1968 foram áudios retirados do especial de televisão da NBC, “Singer presents... Elvis”. Nesse momento de sua carreira, o Rei do Rock and Roll decidiu fazer esse especial porque, disse: “quero que todos saibam o que realmente posso fazer”. Desde a década de 50, sua carreira estava estagnada e então, fez uma das maiores e mais famosas apresentações ao vivo de sua carreira.
U2: Under A Blood Red Sky (1983)
U2 fez história com um show que aconteceu após chuvas torrenciais em Colorado. Fazendo uma exibição magnífica de rock ao vivo, Bono usou o palco para fazer um protesto na canção “Sunday Bloody Sunday”. Quando a gravação foi feita, ainda não estava resolvido os conflitos entre a Irlanda do Norte e a Irlanda. A história por trás da canção é um massacre de civis que protestavam contra a dominação inglesa, ocorrido em Derry, na Irlanda do Norte.
Queen: Live at Wembley ’86 (1986)
O show realizado pelo Queen no estádio de Wembley faz parte da última turnê da banda “Magic Tour”. Se tornou uma das apresentações mais famosas da banda, eternizando a figura de Freddie Mercury cantando seus grandes hits. “Freddie foi incrível naquele dia”, relata o guitarrista Brian May. “Foi um auge para nós. Estávamos muito bem naquele ponto e Freddie estava deslumbrante. Ele desenvolveu uma maneira incrível de lidar com um estádio inteiro e se tornar um ponto de conexão.” O espetáculo tinha uma multidão de 100.000 pessoas que desempenharam um papel incrível na gravação, passando de forma vibrante o que foi estar presente em um dos shows mais famosos da história.
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