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Meloni, da Itália, diz que investigação contra ela pode afastar investidores estrangeiros

Placeholder - loading - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, em coletiva de imprensa em Roma, Itália 09/01/2025 REUTERS/Remo Casilli
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, em coletiva de imprensa em Roma, Itália 09/01/2025 REUTERS/Remo Casilli
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ROMA (Reuters) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou nesta quinta-feira que uma investigação contra ela pela soltura de um suspeito de crimes de guerra proveniente da Líbia atrai publicidade ruim e pode afastar o investimento estrangeiro que o país tanto precisa.

'A questão é que o que está acontecendo, acima de tudo, prejudica a nação... Isso é o que, francamente, me tira um pouco do sério', disse Meloni em uma conferência de negócios em Milão, por meio de um link de vídeo.

A líder italiana é investigada por cumplicidade em um crime e uso indevido de fundos públicos relacionados à libertação e repatriação do policial líbio sênior Osama Elmasry Njeem.

Njeem foi preso em Turim no dia 19 de janeiro, com base em um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas acabou solto dois dias depois, sob justificativa oficial que aponta erro de procedimento na sua prisão, voando em seguida para a Líbia em avião do governo.

Njeem foi preso em Turim em 19 de janeiro com um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas foi libertado dois dias depois, oficialmente por causa de uma falha processual em sua prisão, e voltou para a Líbia em um avião do governo.

Ao renovar suas críticas ao Judiciário, Meloni afirmou que o caso está prejudicando a imagem internacional da Itália, chamando a atenção para o fato de que a notícia sobre a investigação chegou à primeira página do Financial Times.

A premiê alegou que isso pode afastar investidores, como o fundo norueguês Norges, que, segundo ela, recentemente aumentou sua participação nos títulos soberanos italianos para mais de 8 bilhões de euros (8,33 bilhões de dólares).

'Depois de ler essa notícia, você acha que esse fundo de investimento norueguês, que acabou de comprar 8 bilhões de euros em títulos do governo italiano, estará mais propenso a comprar 9 (bilhões), 7 (bilhões) ou talvez zero?', questionou.

É improvável que a investigação sobre Meloni, que também envolve três outros membros do governo, vá a julgamento. Mesmo que os juízes o solicitem, um julgamento precisaria ser autorizado pelo Parlamento, onde o governo tem uma sólida maioria.

Em meio à controvérsia e a uma economia estagnada, Meloni e seus aliados conservadores continuam populares. O apoio ao seu partido Irmãos da Itália está em alta há quase dois anos, com mais de 30%, mostraram pesquisas de opinião nesta quinta-feira.

(Reportagem de Alvise Armellini, reportagem adicional de Angelo Amante)

Escrito por Reuters

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(Reuters) - A Receita Federal dos Estados Unidos impediu um importante assessor do bilionário da tecnologia Elon Musk de acessar declarações de contribuintes individuais ou outras informações pessoais como parte de um acordo assinado entre a agência de cobrança de impostos e a administração Trump. O acordo parece evitar o que alguns funcionários da IRS descreveram em privado como o pior cenário. Nele o assessor, o engenheiro de software Gavin Kliger, de 25 anos, teria livre acesso aos bancos de dados da agência, contendo informações confidenciais de contribuintes. Desde que Kliger chegou à sede da agência, na semana passada, autoridades da IRS pressionam para limitar o acesso do assessor aos dados. Ele age sob ordens de Musk e Trump. Em um memorando de entendimento datado de quarta-feira e assinado por Kliger, funcionários do Departamento do Tesouro e do Escritório de Gestão de Pessoas, a função do assessor é descrita como focada em melhorar o software e os sistemas de TI da agência, para torná-los mais eficientes. O acordo também detalha as restrições ao acesso de Kliger às informações dos contribuintes durante os seus 120 dias na agência. 'Caso o acesso aos sistemas da IRS que contenham declarações ou informações de declarações se torne necessário, como parte dos deveres detalhados sob este acordo, esse acesso só será fornecido se for anônimo e de uma maneira que não possa ser associada, direta ou indiretamente, a nenhum contribuinte', informa o texto. A IRS realiza demissões em massa de funcionários em período de experiência. A agência começou a notificar os trabalhadores afetados na quinta-feira, e planeja demitir cerca de 6.700 funcionários, o equivalente a quase 7% de sua força de trabalho. (Reportagem de Nathan Layne em Nova York)

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Por Idrees Ali e Nathan Layne

WASHINGTON (Reuters) - Os esforços sem precedentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do bilionário Elon Musk para corte de gastos do funcionalismo público do país estão começando a atrair resistência mais significativa, mesmo em regiões fortemente republicanas. Em um encontro em um distrito conservador no norte do Estado norte-americano da Geórgia, na quinta-feira, o deputado republicano Rich McCormick foi vaiado ao tentar defender os cortes de Musk sobre o governo dos EUA. “Eles estão sendo indiscriminados e usam uma motosserra para essas coisas”, afirmou um participante do evento em Roswell, localizada cerca de 32 quilômetros ao norte de Atlanta. Ele afirmou que o governo primeiro demitiu e depois teve de correr para recontratar servidores responsáveis pela segurança de armas nucleares e pelos esforços de combate à gripe aviária. McCormick foi recebido com vaias quando sugeriu que as agências em questão, e não Musk, podiam decidir quem deveria ser demitido. Na eleição de novembro, Trump venceu no distrito com uma vantagem de 30 pontos percentuais. Outro parlamentar republicano, Scott Fitzgerald, enfrentou uma multidão igualmente irritada em evento realizado em West Bend, no Estado do Wisconsin, cerca de 64 quilômetros ao norte de Milwaukee. “Presidentes não são reis”, afirmou um participante de uma live transmitida pela TMJ4, uma afiliada local da emissora NBC. “Você está disposto a usar seu poder de intimação para mandar Musk ir ao Congresso para responder algumas perguntas difíceis?.' Fitzgerald disse à audiência que Musk estava sendo efetivo em encontrar gastos desnecessários e que o Congresso vai supervisionar seus esforços, mas a multidão o interrompeu com um coro de vaias. Em novembro, Trump venceu no distrito por 64% a 36%. Em Westerville, Ohio, o deputado republicano Troy Balderson disse que os decretos de Trump estão 'saindo do controle', informou o Columbus Dispatch. 'O Congresso tem que decidir se o Departamento de Educação acaba ou não', disse Balderson, referindo-se à promessa de Trump de eliminar o departamento, publicou o jornal. 'Não é o presidente (quem decide), nem Elon Musk.' Mais tarde, na rede social X, Balderson respondeu à publicação do jornal, dizendo: 'Apoio totalmente a agenda do presidente Trump de reduzir nosso inchado governo federal e colocar os norte-americanos em primeiro lugar'. Em novembro, o distrito de Balderson votou em Trump por uma margem maior do que 2 para 1. Musk, homem mais rico do mundo, e um grupo de seus assessores demitiram mais de 10 mil funcionários públicos e desmantelaram programas federais em todo o governo dos EUA, do Departamento de Educação ao Departamento de Assuntos de Veteranos e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. A maior parte dos demitidos foi contratada no ano passado e, portanto, estava no período de experiência, que dá menor proteção em relação a outros servidores. Segundo dados do Escritório de Gestão de Pessoas dos EUA, cerca de metade dos 200 mil funcionários públicos com menos de um ano de serviço está empregada em Estados que apoiaram Trump em 2024. Quase 60% dos norte-americanos estão preocupados que Musk possa eventualmente prejudicar programas importantes, como os de pagamentos de aposentadorias e auxílio estudantil. O número é o dobro daqueles que disseram não estar preocupados, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na quinta-feira. Várias sondagens recentes, incluindo a Reuters/Ipsos, mostraram que a aprovação de Trump está caindo desde que ele assumiu o cargo, há apenas um mês. Perguntada sobre as críticas de eleitores em distritos tradicionalmente conservadores acerca do método de Elon Musk, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, criticou a imprensa e afirmou que 'não é segredo o fato de que este governo está comprometido em cortar o desperdício, a fraude e o abuso. O presidente fez campanha com essa promessa, os norte-americanos o elegeram com essa promessa, e ele a está realmente cumprindo'.

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