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Meloni descarta fusão da direita na política europeia

Placeholder - loading - A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, antes de encontro com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no Palazzo Chigi, em Roma 08/05/2024 REUTERS/Remo Casilli
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, antes de encontro com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no Palazzo Chigi, em Roma 08/05/2024 REUTERS/Remo Casilli

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TRENTO, Itália (Reuters) - Dois grupos de extrema-direita pan-europeus não possuem planos de se fundir, mas podem trabalhar juntos em assuntos importantes, afirmou nesta sexta-feira a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

A especulação de que poderia ocorrer um realinhamento de setores políticos europeus ganhou força nesta semana, após o grupo populista de extrema-direita Identidade e Democracia (ID) expulsar um dos seus membros mais extremistas, o Alternativa para a Alemanha (AfD, em alemão).

O próprio partido de Meloni, Irmãos da Itália, é membro do partido nacionalista Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), e a líder já havia dito previamente que via pontos de convergência com a ID, mas não com a AfD.

Meloni disse nesta sexta-feira, no entanto, que não espera qualquer mudança na formação do campo direitista na Europa.

'Não há qualquer unificação próxima entre o campo conservador e a ID. No entanto, isso não significa que, em alguns assuntos, eles não possam colaborar, já que isso já está acontecendo', afirmou, durante fórum econômico na cidade de Trento, no norte da Itália.

'Há obviamente pontos em comum, claramente, em assuntos como o combate à imigração ilegal, uma abordagem mais pragmática quanto a transições, principalmente a transição verde, e a defesa da identidade cultural europeia', disse.

Um dos principais aliados de Meloni, a Liga, faz parte do ID. Já o outro membro de sua coalizão, o Força Itália, está em um grupo mais 'mainstream', o centro-direitista Partido do Povo Europeu (EPP).

Com eleições para o Parlamento europeu marcadas para o começo de junho, Meloni pretende replicar, no continente, a aliança que sustenta seu governo em Roma.

'Acho que há espaço para a mudança, especialmente com a possibilidade de criar diferentes maiorias daquelas que obtivemos até agora.'

(Reportagem de Angelo Amante)

Escrito por Reuters

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