Membros da banda Fleetwood Mac prestam tributo ao cofundador Peter Green, morto aos 73 anos neste sábado
Mick Fleetwood e Stevie Nicks homenagearam o guitarrista de blues nas redes sociais: “Seu legado viverá para sempre nos livros de história do Rock n Roll”
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Mick Fleetwood e Stevie Nicks, integrantes da banda anglo-americana Fleetwood Mac, prestaram tributo nas redes sociais à Peter Green, guitarrista e cofundador morto neste sábado (25), aos 73 anos. De acordo com a agência Associated Press, a morte de Peter foi confirmada pelos advogados da família por meio de um comunicado, que diz que o músico faleceu por “causas naturais”.
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“É com grande tristeza que a família de Peter Green anuncia sua morte neste fim de semana, pacificamente enquanto dormia. Uma nova declaração será dada nos próximos dias”, diz o documento.
Em seu Twitter, Stevie lamentou a morte do artista e compartilhou o arrependimento de não ter dividido o palco com ele, já que a vocalista entrou para o grupo de rock em 1974, quatro anos depois da saída de Peter. Conhecido como uma das lendas do blues, o guitarrista fez parte da formação original em 1967 e deixou a banda em decorrência de um diagnóstico de esquizofrenia – na década de 70, chegou a ser submetido a terapia eletroconvulsiva.
“Quando ouvi pela primeira vez todos os discos do Fleetwood Mac, fiquei muito empolgada com o seu modo de tocar guitarra. Essa foi uma das razões pelas quais eu estava animada para entrar na banda”, revelou a cantora.
E acrescentou: “Seu legado viverá para sempre nos livros de história do Rock n Roll. Era bem no começo, Fleetwood Mac e eu agradecemos você, Peter Green, por isso. Você mudou nossas vidas…”.
Um dos fundadores da banda, Mick Fleetwood fez uma postagem no Facebook lembrando da formação inicial do grupo, que também contou com John McVie e Jeremy Spencer.
“Ninguém jamais entrou nas fileiras do Fleetwood Mac sem reverência a Peter Green e seu talento, e ao fato de que a sua música deveria brilhar e ser sempre entregue com uma paixão intransigente!!!”, escreveu o baterista.
Ele ainda deixou uma mensagem final ao guitarrista, com quem tocou entre 1967 e 1970: “Sentirei sua falta, mas fique tranquilo, sua música continua viva. Agradeço por me pedir para ser seu baterista por tantos anos. Fizemos o bem, e a trilha abriu um caminho musical infernal para tantos aproveitarem. Deus apresse-se para você, meu querido amigo…….”.
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