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Membros da União Europeia pedem revisão de lei antidesmatamento

Placeholder - loading - Área desmatada da Floresta Amazônica, no Brasil 21/01/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino
Área desmatada da Floresta Amazônica, no Brasil 21/01/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Kate Abnett e Jake Spring

BRUXELAS (Reuters) - Um grupo de países da União Europeia liderado pela Áustria está pedindo revisões urgentes à lei antidesmatamento do bloco que deve entrar em vigor no fim do ano, argumentando que ela pode prejudicar agricultores europeus, conforme documento analisado pela Reuters nesta segunda-feira.

A lei da UE busca eliminar o desmatamento das cadeias de fornecimento de carne, soja e outros produtos agrícolas vendidos na Europa, para que os consumidores europeus não contribuam com a destruição das florestas globais, da Amazônia ao Sudeste Asiático.

As regras também se aplicam aos agricultores europeus, que serão proibidos de exportar produtos cultivados em florestas desmatadas ou degradadas.

“O objetivo geral acordado de combater o desmatamento em países terceiros não pode ser em detrimento da economia europeia, especialmente do setor agrícola e florestal europeu”, disse o documento, que também foi assinado por Finlândia, Itália, Polônia, Eslováquia, Eslovênia e Suécia.

Líderes da UE atenuaram várias políticas ambientais nas últimas semanas, em uma tentativa de interromper meses de protestos de agricultores irritados. Para alguns deles, as políticas ambientais do bloco são excessivas.

Os ministros da agricultura dos países da UE devem discutir o documento em uma reunião em Bruxelas nesta terça-feira.

No documento, os países disseram que os produtores de nações de baixo risco -- uma categoria que provavelmente incluirá muitos membros do bloco -- devem ser isentos das exigências e que o ônus de certificar produtos como livres de desmatamento deveria ser “drasticamente reduzido” dentro da UE.

Da forma como a lei está no momento, agricultores fazendo a transição de métodos convencionais para orgânicos, por exemplo, podem ter que expandir sua área, mas seriam desencorajados a fazê-lo em nações ricas em florestas da UE, disseram.

O sistema de informação da UE para rastrear o cumprimento da lei não está preparado para ser implementado quando ela supostamente entrará em vigor, em 30 de dezembro, afirmou a carta.

O comissário ambiental da UE, Virginijus Sinkevicius -- que neste mês viajou para países da América do Sul para tentar acalmar suas preocupações com a política -- questionou o momento das reclamações contra uma lei aprovada por nações e parlamentares europeus no ano passado.

“É muito estranho para mim que, sabe, 100 dias antes das eleições, de repente encontramos problemas com a legislação que estamos discutindo há dois anos e meio”, disse Sinkevicius em uma entrevista coletiva na segunda-feira, referindo-se às eleições parlamentares da UE em junho.

(Reportagem de Kate Abnett em Bruxelas e Jake Spring em São Paulo)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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