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MEMÓRIA MUSICAL: BJÖRK ROUBA A CENA COM VESTIDO DE CISNE NO TAPETE VERMELHO DO OSCAR

A ARTISTA ESTAVA INDICADA AO OSCAR DE MELHOR CANÇÃO ORIGINAL DA TRILHA SONORA DO FILME "DANCER IN THE DAKR" DE LARS VON TRIER.

Placeholder - loading - Björk no tapete vermelho do Oscar em 2001 com vestido de cisne. Crédito da imagem: Mirek Towski
Björk no tapete vermelho do Oscar em 2001 com vestido de cisne. Crédito da imagem: Mirek Towski
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No dia 25 de março de 2001, a cantora islandesa Björk compareceu ao Oscar vestindo o icônico vestido de cisne, criado pelo estilista macedônio Marjan Pejoski. Na ocasião, Björk estava indicada ao Oscar de Melhor Canção Original com "I've Seen It All", da trilha sonora do filme "Dançando no Escuro" (Dancer In The Dark) de Lars Von Trier, porém quem venceu naquela edição foi a canção "Things Have Changed", de Bob Dylan, para o filme Garotos Incríveis (Wonder Boys).

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Björk se preparava para lançar seu aguardado álbum Vespertine e buscava uma capa que expressasse perfeitamente sua visão artística quando, ao mesmo tempo, o estilista macedônio radicado em Londres, Marjan Pejoski, apresentava sua nova coleção na London Fashion Week, destacando uma peça ousada e memorável desfilada pela modelo Alek Wek, uma das maiores referências das passarelas no início dos anos 2000.

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Um momento revolucionário na história da moda

Ao surgir no tapete vermelho com o vestido de cisne acompanhado por uma bolsa em forma de ovo que ela "pôs" diante das câmeras, Björk imediatamente capturou a atenção mundial. Enquanto a atriz Julia Roberts era a celebridade mais aguardada da noite, todas as atenções acabaram se voltando exclusivamente para a ousada cantora islandesa.

Sua aparição foi considerada um marco na história do Oscar, quebrando com o tradicional conservadorismo e formalidade da cerimônia. Nenhuma artista havia ousado tanto antes, e somente anos depois figuras como Lady Gaga e Billie Eilish retomariam essa atitude revolucionária e excêntrica no tapete vermelho.

Da Ridicularização à Consagração Cultural

Inicialmente, Björk foi amplamente ridicularizada pela imprensa norte-americana e parodiada em programas de comédia como o de Ellen Degeneres e até mesmo no filme "As Branquelas" (2004). Contudo, o tempo revelou o caráter inovador e visionário da escolha da cantora.

Hoje, o vestido de cisne é considerado um ícone da moda, com uma página própria na Wikipedia e exposto no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa). O impacto cultural foi tão duradouro que o vestido segue sendo referenciado quase três décadas depois como símbolo da quebra de padrões.

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Björk e seu legado na música e moda

Já consagrada internacionalmente por sua música inovadora e experimental, Björk é reconhecida por romper barreiras entre arte, moda e cultura pop. Na época, ela preparava o lançamento do lendário álbum Vespertine (2001), cuja capa icônica ainda é lembrada como um marco visual em sua carreira.

Conhecida por vestir regularmente peças de designers vanguardistas como Alexander McQueen, Björk optou deliberadamente pelo vestido criado por Pejoski, apresentado pouco antes pela modelo Alek Wek durante a London Fashion Week.

O impacto duradouro da ousadia de Björk

Em entrevistas, Björk admite surpresa com a repercussão duradoura do vestido, esclarecendo que sua intenção era apenas se divertir e quebrar a caretice tradicional do evento:

"Meu Deus, é óbvio que era uma piada. Fico embasbacada ao ver que esse vestido é lembrado até hoje. Parece que fui no solo sagrado das celebridades americanas e mijei no altar."

Com essa atitude ousada, Björk abriu caminho para futuras gerações de artistas pop ousarem ainda mais em suas aparições públicas. Sua influência é notável não apenas na música experimental e eletrônica, mas também na moda e nas artes visuais.

Recorde a música com a cantora Björk (e participação de Thom Yorke) indicada ao Oscar de Melhor Canção Original da trilha sonora do filme "Dançando no Escuro" (Dancer In The Dark) de Lars Von Trier:

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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