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MEMÓRIA MUSICAL: BLONDIE FAZ HISTÓRIA COM O PRIMEIRO RAP Nº 1 NOS EUA

A BANDA LIDERADA PELA VOCALISTA DEBBIE HARRY ABRIU O CAMINHO DO SUCESSO PARA OUTROS ARTISTAS DO HIP-HOP

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Em 28 de março de 1981, o grupo Blondie fez história ao levar a música "Rapture" ao primeiro lugar da Billboard Hot 100. Embora muitos associem o gênero rap diretamente aos rappers afro-americanos que dominaram a cena musical posteriormente, curiosamente, foi a banda liderada pela icônica Debbie Harry que abriu esse caminho.

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A Ascensão do Rap nas Paradas Musicais

Antes de "Rapture", o rap já dava sinais claros de seu potencial:

Kurtis Blow obteve, em 1980, o primeiro disco de ouro com um single de rap, "The Breaks".

The Sugarhill Gang conseguiu levar o rap ao Top 40 pela primeira vez com "Rapper's Delight".

Apesar disso, foi Blondie, grupo famoso por sucessos como "Heart Of Glass", "Call Me" e "The Tide Is High", que conseguiu o marco histórico do primeiro lugar nas paradas com uma faixa contendo rap.

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"Rapture" e sua Importância no Hip-Hop

"Rapture" é singular não só pelo sucesso, mas também pela maneira como celebrou a cultura hip-hop, emergente na Nova York do início dos anos 80. A canção conta com versos rimados por Debbie Harry que descrevem um "homem de Marte" com um apetite insaciável. Mais importante ainda, menciona figuras lendárias da cena como o grafiteiro e produtor Fab 5 Freddy e o lendário DJ Grandmaster Flash, criando assim um registro da efervescência histórica cultural da época:

"O Fab 5 Freddy me disse que todo mundo é foda
DJs tocando, eu disse 'meu, meu'"

Videoclipe com Participações Especiais

Fab 5 Freddy e o famoso artista Jean-Michel Basquiat aparecem nas imagens do primeiro videoclipe de rap a ser exibido na MTV. Veja abaixo:

Pioneirismo Musical: Rap sem Samples

Enquanto hits anteriores como "Rapper’s Delight" foram criados sobre batidas existentes (no caso, a icônica "Good Times", do Chic), "Rapture" trouxe algo inovador: uma batida completamente original, sem samples. Com isso, Blondie introduziu o rap para uma audiência mainstream, abrindo portas para futuros astros como Run-DMC e influenciando diretamente o desenvolvimento do gênero.

Controvérsia e Respeito à Cultura Afro-Americana

Embora um ato branco atingir pela primeira vez o topo da parada com uma música de um gênero predominantemente afro-americano tenha causado algumas críticas, Blondie recebeu reconhecimento por homenagear respeitosamente os pioneiros do rap. Chris Stein, guitarrista e compositor do grupo, enfatizou:

Não queríamos que fosse algum tipo de roubo. Queríamos apoiar esse movimento e ser positivos sobre a forma.

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O Futuro do Rap nas Paradas

Após "Rapture", o rap demorou a retornar ao topo das paradas musicais com uma música totalmente dedicada ao gênero. Só em 1990 o rapper Vanilla Ice alcançaria novamente o primeiro lugar com "Ice Ice Baby". O primeiro ato negro com uma faixa integralmente de rap a atingir a posição máxima seria a dupla Kris Kross, com a canção "Jump" em 1992.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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