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Mercadante defende que TLP acompanhe média móvel da inflação

Placeholder - loading - Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do BNDES Aloizio Mercadante defendeu nessa quarta-feira que a TLP, taxa de juros adotada pelo banco no financiamento de longo prazo às empresas, passe a ser calculada com base na média móvel da inflação, de forma a reduzir sua volatilidade.

Segundo Mercadante, que já havia defendido uma revisão da TLP em sua cerimônia de posse no início do mês, uma eventual mudança na fórmula da taxa não vai levá-la a patamar inferior à Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

'Não estamos falando em redução abaixo da Selic, mas entre a Selic e a TLP tem um imenso espaço. A TLP é muito volátil, se baseia na inflação mensal, prejudica muita as pequenas empresas e desorganiza o fluxo de caixa', disse ele.

'A TLP tem que ter estabilidade, usar uma média móvel da inflação', acrescentou.

Instituída no governo Michel Temer como a principal taxa dos financiamentos do BNDES, a TLP estabeleceu juros mais próximos aos cobrados pelos bancos privados em financiamento de longo prazo, substituindo a antiga TJLP praticada pelo banco, que envolvia maior subsídio com recursos do Tesouro Nacional. Seu cálculo leva em conta a inflação mais os juros de títulos públicos atrelados a índices de preços (NTN-B).

Mercadante ponderou que, com a alta da taxa básica de juros, as empresas estão com um endividamento muito maior.

'Somos banco de fomento e não podemos ser um instrumento de financiamento do Tesouro“, disse ele, ao afirmar que ao longo dos últimos anos o BNDES devolveu ao Tesouro 675 bilhões de reais no pagamento de empréstimos concedidos anteriormente pela União ao banco.

LETRA DE DESENVOLVIMENTO

Mercadante também defendeu a criação de um novo título, a Letra de Desenvolvimento, para financiar as empresas brasileiras a um custo mais acessível.

Segundo ele ,o instrumento seria nos moldes da LCI e da LCA, letras de crédito emitidas por bancos com o objetivo de financiar respectivamente o setor imobiliário e o setor agrícola. 'Isso é para gente poder captar recursos a mercado e melhorar as condições de crédito', disse Mercadante a jornalistas.

Ele destacou que atualmente o banco tem uma carteira de financiamento para infraestrutura de 40 bilhões de reais, mas apenas 4 bilhões de reais são financiados com instrumentos de mercado.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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