Meteorologistas destacam incerteza em mais recente previsão de furacões
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Por Erwin Seba
HOUSTON (Reuters) - Meteorologistas da Universidade do Estado do Colorado (CSU), nos Estados Unidos, enfatizaram nesta quinta-feira a incerteza em suas previsões mais recentes para a atual temporada de furacões no Atlântico, mesmo mantendo o número de tempestades esperadas.
A temporada de furacões deste ano, que começou em 1º de junho, está se configurando como uma batalha entre o padrão climático El Niño, que pode separar as tempestades, e os recordes de temperaturas quentes nas águas do Atlântico e do Caribe, que alimentam as tempestades, disseram os meteorologistas.
“Dados os sinais conflitantes entre um provável El Niño entre moderado e forte e um Atlântico tropical e subtropical muito mais quente do que o normal, a equipe enfatiza que há mais incerteza do que o normal com essa perspectiva”, disseram os pesquisadores da CSU.
Os meteorologistas continuaram a prever 18 tempestades tropicais nomeadas para a temporada de furacões, que termina em 30 de novembro, nove das quais devem se tornar furacões, quatro dos quais serão grandes, com ventos sustentados de pelo menos 179 km/h.
Os pesquisadores da CSU haviam aumentado o número de tempestades esperadas para este ano em sua previsão divulgada no início de julho.
O número médio de tempestades tropicais nos últimos 30 anos é de 14, produzindo sete furacões, três deles de grande dimensão.
A Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) fez uma previsão em maio projetando entre 12 e 17 tempestades tropicais, cinco a nove das quais serão furacões e entre uma e quatro delas se tornarão grandes.
Escrito por Reuters
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