Método simples e barato pode detectar Alzheimer precocemente
O exame detecta alterações na proteína ADAM10 e promete diagnosticar até mesmo a predisposição à doença.
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Normalmente, pessoas idosas tendem a ter mais demências; 60 por cento delas são relacionadas ao Mal de Alzheimer. A causa da doença é desconhecida e seu diagnóstico atualmente é pouco preciso.
No entanto, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos desenvolveram um método simples, rápido e de baixo custo para detectar a doença com mais precisão. Até então, os médicos contavam apenas com técnicas como tomografia, ressonância magnética e análise clínica dos sintomas.
Na pesquisa, os cientistas notaram que pacientes com Alzheimer apresentam uma alteração na proteína ADAM10, presente no sangue. Com isso, testes foram feitos com 24 voluntários selecionados – entre eles estavam indivíduos saudáveis, portadores de Alzheimer e de pré-Alzheimer.
A conclusão foi que a proteína apresentava alterações nos pacientes não saudáveis. O exame, feito com biomarcadores para diagnosticar a doença, não custa mais que R$ 3 e ainda identifica diferentes estágios do mal e até mesmo a predisposição a ele.
Outra vantagem do biomarcador é que, se descoberto de forma precoce, o tratamento do Alzheimer pode retardar o avanço dos sintomas. Os métodos atuais só detectam a doença em estágios mais avançados.
A patente da invenção já foi registrada, mas a previsão é que o produto leve de cinco a 10 anos para chegar ao mercado.
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Escrito por Redação
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