Milhares de funcionários de ambulâncias fazem greve no Reino Unido
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Por Paul Sandle e Farouq Suleiman
LONDRES (Reuters) - Milhares de trabalhadores de ambulâncias na Inglaterra e no País de Gales pararam nesta quarta-feira devido a uma queixa salarial, aumentando a pressão sobre um serviço de saúde financiado pelo Estado um dia depois que enfermeiras entraram em greve, enquanto o governo aconselha a população a evitar riscos.
O governo disse que a greve 'profundamente lamentável' resultaria em menos ambulâncias nas ruas, com os casos mais urgentes, como ataques cardíacos, sendo priorizados.
O secretário de Saúde e Assistência Social, Steve Barclay, disse que a população deve 'apenas usar seu bom senso', acrescentando que a ação ocorre no momento em que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) 'já enfrenta uma pressão muito significativa'.
'Esse é o ponto em que os sindicatos optaram por entrar em ação coletiva e, ao fazê-lo, não estão dispostos a trabalhar conosco para acertar isenções nacionais em termos de cobertura de todas as categorias um, categoria dois, risco de vida e chamadas de emergência', disse ele à BBC.
Christina McAnea, secretária-geral da entidade sindical Unison, afirmou que estava 'totalmente chocada' com os comentários de Barclay, acrescentando que ele sabia que planos detalhados estavam em vigor nas áreas locais.
'Essas acusações do SoS (secretário de Estado) são uma distração das próprias falhas do governo e sua recusa em resolver construtivamente esta disputa', disse ela.
O Exército foi colocado de prontidão para ajudar a dirigir veículos de emergência, mas os soldados não terão todos os poderes que os motoristas de ambulâncias regulares têm para responder ou fornecer atendimento clínico.
Escrito por Reuters
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