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Minério de ferro cai com preocupações com demanda após dados imobiliários na China

Placeholder - loading - Mina na Austrália 29/11/2018 REUTERS/Melanie Burton
Mina na Austrália 29/11/2018 REUTERS/Melanie Burton
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Por Amy Lv e Lewis Jackson

PEQUIM (Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro caíram nesta segunda-feira, conforme a divulgação de uma série de dados imobiliários da China aumentou as preocupações com um cenário incerto para a demanda do minério, já obscurecido pela guerra comercial global.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 1,14%, a 778,5 iuanes (US$107,55) a tonelada.

O minério de ferro de referência para abril na Bolsa de Cingapura recuou 2,29%, para US$101,6 a tonelada.

Os preços das novas residências na China caíram em fevereiro, apesar de uma série de estímulos dados pelo governo e promessas de novas medidas, enquanto o início de novas construções medido pela área construída -- frequentemente monitorado como um indicador da demanda de aço -- diminuiu 29,6%, após uma queda de 23,0% em 2024.

A crescente incerteza sobre o aumento potencial da produção de metal quente, um indicador-chave da demanda de minério de ferro, também tem pesado sobre os preços do ingrediente siderúrgico.

A produção de metal quente deverá mostrar ligeira alta este mês, levando a um acúmulo de estoques no porto nas próximas semanas, disseram analistas da Jinrui Futures em uma nota.

Siderúrgicas chinesas têm exercitado mais 'autodisciplina' na produção até agora neste ano, mesmo diante de lucros relativamente atraentes, disseram uma siderúrgica e um trader, que solicitaram anonimato pois não estão autorizados a falar com a imprensa.

As siderúrgicas da China, o maior produtor e consumidor de aço do mundo, têm enfrentado pressão crescente devido à escalada dos atritos comerciais, principalmente após as novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A produção de aço bruto da China nos dois primeiros meses de 2025 caiu 1,5% em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira.

(Reportagem de Amy Lv e Lewis Jackson)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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