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Ministra vê gesto dos EUA em carne como insuficiente

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Por Chris Prentice e Ayenat Mersie

NOVA YORK (Reuters) - A ministra da Agricultura do Brasil disse nesta quarta-feira que o acordo com os Estados Unidos para mais inspeções no sistema brasileiro de processamento de carne é um 'gesto' insuficiente, já que os negociadores esperavam reabrir o mercado norte-americano ao produto in natura nacional.

Tereza Cristina participou da comitiva liderada pelo presidente Jair Bolsonaro esta semana, em Washington, o que resultou também em um acordo para uma cota livre de tarifas para importação de trigo fora do Mercosul e medidas para eventualmente permitir a importação de carne suína dos EUA.

Um movimento dos EUA no setor de carnes do Brasil é um 'gesto' de boa vontade, mas não uma concessão e não é suficiente, disse Cristina em uma entrevista à Reuters.

'Isso realmente não é uma concessão, é uma questão técnica... Eu não considero isso uma troca', disse a ministra, em Nova York.

Os EUA suspenderam as importações de carne bovina in natura do Brasil em meados de 2017, após a detecção de inconformidades nas importações, na esteira de um escândalo de fiscalização sanitária, que envolveu pagamento de propinas por empresas a fiscais.

TRIGO

A ministra esclareceu que o Brasil concordou em conceder uma cota de 750 mil toneladas em importações de trigo isenta de tarifas para todos os países, incluindo os EUA, normalmente os principais fornecedores dos brasileiros fora do Mercosul.

O comunicado divulgado na véspera após o encontro entre Donald Trump e Jair Bolsonaro indicava que a cota seria apenas para o trigo dos EUA.

'Acreditamos que a cota será muito importante para os Estados Unidos, porque os Estados Unidos são muito competitivos, mas ela (cota) é aberta' a outros exportadores, disse Tereza.

O Brasil abriu recentemente o mercado ao trigo russo, que poderia concorrer com o produto dos EUA.

SUÍNOS E ETANOL

O Brasil e os EUA afirmaram em comunicado conjunto que concordaram com as condições técnicas que poderiam abrir caminho para a abertura do Brasil às exportações de carne suína dos Estados Unidos.

O próximo passo seria o Brasil enviar inspetores para os EUA, embora nenhuma data tenha sido marcada para tal viagem, disse Tereza.

Um possível acordo comercial entre os EUA e a China, que impulsionaria as compras dos EUA, é uma preocupação, mas qualquer acordo precisaria ser avaliado, disse a ministra.

Ela contou também que viajaria para a China, potencialmente em maio, visando entre outras coisas o fortalecimento das relações para beneficiar o comércio de soja.

Autoridades norte-americanas queriam também discutir questões tarifárias para importação de etanol, que expiram em agosto, disse ministra.

Uma renovação da tarifa brasileira de 20 por cento fora da cota seria um duro golpe para a indústria de etanol dos EUA, que já está em dificuldades --o Brasil é o maior importador de etanol dos EUA.

Mas, segundo a ministra, isso teria que estar ligado ao aumento do acesso ao mercado de açúcar dos EUA para os produtores brasileiros, algo que os norte-americanos não parecem prontos a fazer.

'É por isso que não progredimos', disse ela.

(Por Chris Prentice e Ayenat Mersie)

Escrito por Thomson Reuters

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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