Modric leva prêmio de melhor do mundo da Fifa; Marta ganha pela 6ª vez
Publicada em
Atualizada em
LONDRES (Reuters) - O meia do Real Madrid Luka Modric foi eleito o Melhor Jogador do Ano pela Fifa em 2018 em uma cerimônia de premiação nesta segunda-feira que rendeu à brasileira Marta seu sexto troféu.
Modric venceu a Liga dos Campeões com o Real e, em seguida, desempenhou papel importante na campanha da seleção da Croácia até a final da Copa do Mundo, na qual perdeu para a França.
'Este prêmio não é só meu. É dos meus companheiros de equipe do Real Madrid e da Croácia. Sem meus treinadores, eu não teria ganho isto e, sem a minha família, não seria o jogador que sou hoje', afirmou Modric, de 33 anos.
É a primeira vez desde o triunfo do brasileiro Kaká em 2007 que o prêmio não foi conquistado nem por Cristiano Ronaldo nem por Lionel Messi - nenhum dos dois participou da cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres.
Cristiano Ronaldo, que trocou o Real Madrid pela Juventus antes da atual temporada, ficou em segundo lugar na premiação deste ano e o jogador do Liverpool Mohamed Salah terminou em terceiro.
Marta, de 32 anos, que joga na Liga Nacional de Futebol Feminino dos Estados Unidos, já tinha vencido o prêmio de Jogadora do Ano por cinco vezes, mais recentemente em 2010.
A brasileira, que comandou a seleção ao título da Copa América em abril, superou Ada Hegerberg, da Noruega, e Dzsenifer Marozsan, da Alemanha.
O técnico da França, Didier Deschamps, campeão da Copa do Mundo, levou o prêmio de Melhor Treinador do Ano, com o compatriota Reynald Pedros conquistando o prêmio feminino depois de vencer a Liga dos Campeões com o Olympique Lyonnais.
A votação para as categorias de jogadores e treinadores foi realizada por capitães e técnicos de seleções nacionais, jornalistas selecionados e, pela primeira vez, uma pesquisa online de torcedores.
O belga do Real Madrid Thibaut Courtois ganhou o prêmio de melhor goleiro.
O gol de Salah pelo Liverpool contra o Everton foi eleito o gol do ano, em votação pelos torcedores, à frente do chute de Gareth Bale, do Real Madrid, na final da Liga dos Campeões.
(Por Simon Evans)
Escrito por Thomson Reuters