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Montadoras têm melhor janeiro em produção no Brasil desde 2021

Placeholder - loading - Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, SP 28/06/2023. REUTERS/Leonardo Benassatto
Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, SP 28/06/2023. REUTERS/Leonardo Benassatto
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SÃO PAULO (Reuters) -A indústria brasileira de veículos produziu em janeiro o maior volume para o mês desde 2021, ficando em linha com expectativas do setor para o ano, afirmou nesta segunda-feira a associação de montadoras instaladas no país, Anfavea.

A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês passado somou 175,5 mil unidades, crescimento de 15,1% sobre o desempenho de 2024.

O crescimento ocorreu em meio a uma expansão das vendas no mercado interno e das exportações na mesma comparação.

Os emplacamentos no Brasil em janeiro somaram 171,2 mil unidades, expansão anual de 6% e marcando o terceiro ano consecutivo de aumento de vendas no país para o mês. Já as exportações saltaram 52%, para 28,7 mil veículos, em meio a um fraco desempenho do setor no ano passado.

'A base de exportação é muito fraca porque janeiro de 2024 foi muito ruim para as exportações', disse o presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, em entrevista a jornalistas.

'A novidade é que o mercado argentino cresceu em janeiro 103% sobre um ano antes... pode chegar a 550 mil a 600 mil unidades (este ano)', afirmou Leite, acrescentando que o mercado argentino -- o principal para as exportações brasileiras do setor -- teve vendas de apenas 300 mil unidades nos últimos anos.

A Anfavea estima alta de 5,6% nas vendas de veículos novos no Brasil este ano e crescimento de 6,8% na produção. Para as exportações, a previsão é de expansão de 6,2%.

GUERRA COMERCIAL

Segundo a entidade, as importações de veículos em janeiro somaram 39,3 mil unidades, expansão de quase 25% ante o mesmo mês de 2024. Isso levou a uma participação de 23% de veículos importados no total vendido no país em janeiro, a maior taxa desde março de 2012.

Leite afirmou que a Anfavea segue discutindo com o governo federal a antecipação da volta total do imposto de importação de 35% já neste primeiro trimestre. Pelas regras atuais, a taxação só deveria voltar aos 35% em julho de 2026.

Em parte devido a esse crescimento das importações, a participação dos veículos elétricos e híbridos no total de carros vendido no país chegou aos 10% pela primeira vez, segundo os dados Anfavea.

O total de veículos eletrificados -- híbridos e totalmente elétricos -- em janeiro foi de 16,5 mil unidades, acima das 12 mil de um ano antes. Em janeiro de 2024 a fatia do segmento no total emplacado era de 8%.

Questionado sobre o anúncio neste final de semana do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de sobretaxa de importação de 25% sobre aço, o presidente da Anfavea afirmou que o setor automotivo acompanha o assunto 'com bastante cautela' e defendeu uma 'aproximação da diplomacia brasileira com o governo' norte-americano e também com o argentino.

Em meio à guerra comercial retomada por Trump, as exportações de veículos do Brasil para o México caíram 80% em janeiro sobre um ano antes, para 778 unidades.

'Tivemos alguns produtos que são destinados para o México com produção mais restrita no final de 2024 e agora no início deste ano', disse Leite. 'Mas também o próprio México está trabalhando bastante para abastecer seu próprio mercado local... O Brasil perdeu participação... por entrada de outros países no México', acrescentou.

A indústria brasileira de veículos terminou janeiro com 235,5 mil unidades em estoque -- entre montadoras e concessionárias -- praticamente estável ante dezembro e equivalente a 41 dias de vendas. O dado não inclui os veículos importados que aguardam em portos brasileiros liberação para comercialização no país.

(Por Alberto Alerigi Jr.Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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