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Moradores de Gaza voltam para o norte após acerto sobre reféns

Placeholder - loading - Palestinos voltam ao norte de Gaza  27/1/2025    REUTERS/Hatem Khaled
Palestinos voltam ao norte de Gaza 27/1/2025 REUTERS/Hatem Khaled
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Por Nidal al-Mughrabi

CAIRO (Reuters) - Dezenas de milhares de palestinos percorreram as principais vias que levam ao norte de Gaza na segunda-feira, depois que o Hamas concordou em entregar três reféns israelenses no final desta semana e as forças israelenses começaram a se retirar de um corredor que atravessa o enclave.

Uma massa de pessoas, algumas com bebês nos braços ou carregando pacotes de pertences nos ombros, dirigiu-se para o norte a pé, ao longo de uma estrada que passa pela costa do Mar Mediterrâneo.

'É como se eu tivesse nascido de novo e tivéssemos saído vitoriosos novamente', afirmou a mãe palestina Umm Mohammed Ali, parte da multidão de quilômetros que subia lentamente a estrada costeira.

Testemunhas disseram que os primeiros residentes chegaram à Cidade de Gaza no início da manhã, depois que o primeiro ponto de passagem no centro de Gaza foi aberto às 7h. Outra passagem foi aberta cerca de três horas depois, permitindo a entrada de veículos.

'Meu coração está batendo forte, pensei que nunca mais voltaria', disse Osama, 50 anos, funcionário público e pai de cinco filhos, ao chegar à Cidade de Gaza. 'Independentemente de o cessar-fogo ser bem-sucedido ou não, nunca mais deixaremos a Cidade de Gaza e o norte, mesmo que Israel envie um tanque para cada um de nós, não haverá mais deslocamento.'

Após terem sido deslocados repetidamente ao longo de 15 meses de guerra, moradores aplaudiram nos abrigos e acampamentos de barracas quando ouviram a notícia de que as passagens seriam abertas.

'Não durmo, tenho tudo embalado e pronto para partir assim que o dia amanhecer', disse Ghada, mãe de cinco filhos.

'Pelo menos estamos voltando para casa, agora posso dizer que a guerra acabou e espero que fique calma', declarou ela à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Autoridades do Hamas e os cidadãos comuns de Gaza rejeitaram a sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Jordânia e o Egito deveriam acolher os palestinos do enclave devastado pela guerra, reacendendo os antigos temores palestinos de serem expulsos permanentemente de suas casas.

Sob os termos do acordo de cessar-fogo, os residentes do norte de Gaza deveriam retornar no fim de semana. Mas Israel disse que o Hamas havia quebrado o acordo ao não libertar a refém civil Arbel Yehud e manteve suas forças no corredor de Netzarim, que atravessa o enclave ao sul da Cidade de Gaza.

No final do domingo, mediadores do Catar resolveram a disputa depois que o grupo militante palestino Hamas concordou em libertar Yehud, juntamente com a soldado Agam Berger e outro refém na quinta-feira, dois dias antes da próxima libertação programada de mais três reféns no sábado. Israel então deu sinal verde para o retorno ao norte de Gaza a partir da manhã de segunda-feira.

O Hamas também forneceu uma lista, há muito esperada, de todos os reféns a serem libertados durante a primeira fase de seis semanas do acordo de cessar-fogo em Gaza, informando suas condições.

Na segunda-feira, um representante do Hamas disse à Reuters que o grupo havia entregado aos mediadores uma lista que mostrava que 25 dos 33 reféns programados para serem libertados na primeira fase estavam vivos. O número de 25 inclui os sete reféns libertados desde o início da trégua, em 19 de janeiro.

Cerca de 650.000 pessoas foram deslocadas do norte de Gaza durante a guerra, que foi desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram feitas reféns, de acordo com os registros israelenses.

Mais de 47.000 palestinos foram mortos no ataque israelense a Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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