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Moraes vota por legalidade de inquérito das fake news

Placeholder - loading - Ministro Alexandre de Moraes, em Brasília  17/6/2017 REUTERS/Adriano Machado
Ministro Alexandre de Moraes, em Brasília 17/6/2017 REUTERS/Adriano Machado
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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira pela legalidade do inquérito aberto pelo presidente da corte, Dias Toffoli, para investigar notícias falsas, ameaças e ataques feitos contra ministros do tribunal, acompanhando o entendimento neste sentido do relator do caso, Edson Fachin, que votou na semana passada.

Na retomada do julgamento de ação impetrada pela Rede Sustentabilidade, contra a instauração do inquérito feita por Toffoli de ofício, Moraes, que foi escolhido pelo presidente do STF para presidir a investigação, argumentou que ataques e ameaças feitas a ministros do tribunal não podem ser confundidos com manifestação do direito à liberdade de expressão.

'O dever institucional do presidente do Supremo Tribunal Federal em zelar pela intangibilidade das prerrogativas da corte e de seus membros decorre diretamente do texto constitucional, como importante garantia da efetividade da Justiça constitucional, da independência do Poder Judiciário, da defesa da magistratura e da cláusula pétrea da separação entre os Poderes', disse Moraes e seu voto.

'Concluo aqui dizendo da minha absoluta convicção não só do acerto jurídico, mas do acerto total, do eminente ministro presidente Dias Toffoli ao instaurar pela portaria 69, determinar a instauração deste inquérito em defesa do Poder Judiciário, em defesa da independência do Poder Judiciário, da segurança dos juízes do Supremo Tribunal Federal, que reflete simbolicamente a segurança de todos os magistrados do Brasil', acrescentou.

Moraes citou publicações na internet em que, por exemplo, pessoas defendiam atear fogo ao plenário do Supremo caso a corte decidisse, como acabou decidindo, contra a possibilidade de prisão após condenação penal em segunda instância.

Em outro episódio citado por Moraes, uma advogada do Rio Grande do sul, que ele não identificou, mas disse que já está denunciada pelo Ministério Público, incitou o estupro e o assassinato das filhas dos ministros da corte. 'Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é bandidagem! Isso é criminalidade!', disparou o ministro.

Nesta semana, fontes do STF disseram à Reuters que a tendência da corte é de validar o inquérito, especialmente após reações do Supremo a ataques feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro à corte --como o lançamento de fogos de artifício contra o prédio do tribunal no sábado-- e à determinação da prisão temporária de aliados do presidente no âmbito de outro inquérito, que investiga o financiamento de atos antidemocráticos que pedem uma intervenção militar no país, além dos fechamento dos Supremo e do Congresso Nacional.

Escrito por Reuters

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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