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MP da reestruturação dos ministérios não deve ser votada nesta semana

Placeholder - loading - Prédio do Congresso Nacional em Brasília 25/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Prédio do Congresso Nacional em Brasília 25/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Maria Carolina Marcello e Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A ausência do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está em viagem internacional, a necessidade de se cumprir a ordem de edição para votação de MPs, e a desarticulação da base do governo tornam distante a possibilidade de a medida provisória da reestruturação administrativa ser votada nesta semana no plenário da Casa.

De acordo com uma liderança que acompanha de perto as negociações sobre a MP 870, da reestruturação administrativa do governo federal, as chances de ela ser votada nesta semana são pequenas.

Nas contas desse parlamentar, levando em conta que a oposição tem feito obstrução por conta dos cortes anunciados pelo governo na área de educação, seria possível votar, no limite, três medidas provisórias nesta semana. A pauta lista cinco medidas na frente da 870.

Na última quinta-feira, dia em que se comprometeu a seguir a ordem de edição para a análise das medidas provisórias no plenário, Maia afirmou que seria necessária uma organização rápida da base para superar as MPs na fila e votar a 870 antes que ela perca a validade, em 3 de junho.

E até mesmo o governo reconheceu a dificuldade de organizar a rede de apoio no Congresso, justamente em um momento que o Parlamento discute a polêmica reforma da Previdência. Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que o governo vem enfrentando alguns problemas e que pode até ter de encarar 'um tsunami' nesta semana. Uma fonte confirmou à Reuters que o presidente referia-se à possibilidade de a MP cair.

Na mesma linha, a liderança consultada pela Reuters avalia que interessa ao chamado centrão que a MP perca a validade. Seria uma maneira explícita de demonstrar a força do grupo ao governo.

'O centrão está mostrando que o Executivo não tem número, não tem base para aprovar matérias de seu interesse', avaliou o parlamentar, acrescentando que o governo poderia editar uma nova MP sobre o tema, com um texto diferente, o que não seria vedado.

Ainda que não gostem da alcunha e deixem claro que não atuam como um grupo fechado, partidos do chamado centrão ganharam novamente força este ano quando o Congresso pegou ritmo e discutia a admissibilidade da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ali, partidos do campo de centro como o PP, o PR e o PSD, cientes que o governo não tinha votos suficientes para aprovar a proposta, uniram-se à oposição para pressionar por mudanças que consideravam necessárias.

O governo entendeu a sinalização e reagiu à movimentação durante as conversas da MP da reestruturação dos ministérios, aceitando o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional em duas pastas: Integração Nacional e Cidades. Mesmo assim, teve de engolir a derrota de ver aprovada uma emenda que retira o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da alçada da pasta da Justiça e o devolve à Economia.

O movimento resultou também na formação de um grupo político secundário, que se anuncia como independente, formado por Podemos, Cidadania, Novo, PV e PSC, responsável pela questão de ordem que levou Maia a seguir a ordem de edição para a votação das MPs na pauta.

O presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), disse que uma eventual possibilidade de a medida provisória da reforma administrativa caducar não vai trazer 'nenhum problema para o colo do governo'. Ele citou a avaliação feita pelo ministro da Justiça Sergio Moro de que, mais importante do que o Coaf ficar nesta ou naquela pasta, é que as informações do órgão cheguem.

Bivar avaliou como uma 'questão de nomenclatura' o fato de o Ministério da Economia voltar à configuração anterior - Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior (Mdic) -- caso a MP perca a validade. Para ele, se a MP caducar, não haverá qualquer problema administrativo.

'Problema para nós é passar a reforma da Previdência, não para nós, mas para o país. Essas questões administrativas são solucionáveis', destacou.

O parlamentar negou, ainda, qualquer intenção deliberada do centrão de derrotar o governo nessa discussão: 'O centrão não tem essa intenção de dar o troco não. O Legislativo tem suas opiniões e é independente, ele age democraticamente.'

Em transmissão ao vivo em seu perfil do Facebook no domingo, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que atuará para reverter os reveses encarados pelo governo na votação da MP na comissão mista.

Tentará, portanto, manter o Coaf sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça, a Fundação Nacional do Índio (Funai) sob a pasta dos Direitos Humanos e manifestou a intenção de reverter emenda acrescida ao texto pelo relator da MP, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que modifica a abrangência de atuação dos auditores-fiscais da Receita Federal.

Vitor Hugo também afirmou que irá lutar para evitar a criação de um novo ministério, por considerar que contraria os princípios dos que trabalharam pela eleição de Bolsonaro.

Da mesma forma, ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira que 'há prazo hábil' para votar a MP, e que isso acontecerá 'com a soberania do Congresso'.

(Reportagem adicional de Ricardo Britos)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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