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Mudanças climáticas levam investidores a medir temperatura em Davos

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20/1/2020 REUTERS/Denis Balibouse
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Por Simon Jessop e Matthew Green

LONDRES (Reuters) - Esqueça o crescimento da receita e os pagamentos de dividendos: é hora de medir a temperatura do seu portfólio.

Autoridades estão pressionando investidores a fazer mais para garantir que suas escolhas de portfólio ajudem a cumprir o Acordo de Paris de 2015 para combater as mudanças climáticas, limitando o aquecimento planetário a bem abaixo de 2 graus Celsius e, de preferência, a 1,5° C.

Uma vanguarda de seguradoras e fundos de pensão, muitos dos quais estarão em Davos nesta semana para a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, dizem que parte da resposta é um novo 'índice de temperatura' que fornece uma visão geral de como seus investimentos estão contribuindo para as mudanças climáticas.

Uma única pontuação, eles dizem, pode ajudá-los a navegar na realocação de capital de setores altamente poluentes da economia global que provavelmente sofrerão um impacto financeiro de empresas mais ecológicas, preparadas para lucrar.

Até agora, a métrica de temperatura foi adotada por apenas um punhado das milhares de instituições financeiras em todo o mundo, mas o burburinho que ela gerou mostra como as preocupações dos investidores sobre o risco climático estão finalmente virando 'mainstream'.

'Ainda há uma quantidade enorme de trabalho a ser feita sobre isso, mas é muito encorajador que nós, como indústria, que sejamos forçados a responder a essa pergunta sobre a pontuação da temperatura', disse Mark Lewis, chefe de pesquisa em sustentabilidade do BNP Paribas.

'Se você pensava que podia ignorar as mudanças climáticas antes, simplesmente não pode mais.'

A França está liderando o caminho com 18 empresas, incluindo a seguradora AXA e a resseguradora Scor , divulgando a pontuação de temperatura de todas ou parte de suas carteiras em 2018.

As pontuações de temperatura são uma das várias iniciativas lideradas por investidores que surgiram nos últimos anos, à medida que as autoridades de bancos centrais aumentam a pressão sobre o setor financeiro para acelerar as mudanças.

Apesar do crescente entusiasmo pelas pontuações de temperatura, a escassez de dados, metodologias e divulgação padronizados torna extremamente difícil o cálculo de um único número significativo.

Andrew Howard, chefe de pesquisa sustentável da Schroders, gerente britânica de ativos, disse que sua empresa está buscando ativamente a adoção de índices de temperatura, mas alertou que qualquer abordagem deve ser 'robusta e lógica'.

Os investidores já estão tendo dificuldades com uma métrica comparativamente mais simples: a quantidade de gases de efeito estufa que uma empresa produz. Cada vez mais, as empresas estão estimando sua 'intensidade de carbono' com base na razão entre emissões e receita.

Um índice de temperatura do portfólio, no entanto, requer cálculos mais complexos, incluindo como as empresas contribuem para as emissões globais e suas reduções planejadas ao longo do tempo.

Esses números são então triturados com suposições sobre a relação entre emissões e temperaturas. O cálculo se torna ainda mais complicado ao considerar as incertezas sobre como o mundo pode atingir emissões zero líquidas até 2050 - o alvo que os cientistas dizem ser necessário para limitar o aumento da temperatura global a 1,5° C.

O desafio se torna mais difícil quando os investidores olham para além das ações e dos títulos corporativos para imóveis e infraestrutura, onde há menos transparência sobre as emissões, ou da dívida soberana, onde os investidores têm menos espaço para se envolver com os mutuários.

No entanto, as empresas de consultoria dizem que, à medida que os dados melhoram, as diferenças entre as empresas que se beneficiarão da transição para um mundo de baixo carbono e as que sofrerão se tornarão mais claras.

Para David Lunsford, co-fundador da Carbon Delta, parte da empresa de análise de dados MSCI: 'Você pode ficar exposto a muitos riscos se escolher empresas que não estão alinhadas com um futuro sustentável.'

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

REUTERS LB MPP

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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