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Mundo está à beira de pontos de inflexão ambientais, diz ONU

Placeholder - loading - Torre de resfriamento em usina elétrica na África do Sul 17/01/2023 REUTERS/Siphiwe Sibeko
Torre de resfriamento em usina elétrica na África do Sul 17/01/2023 REUTERS/Siphiwe Sibeko
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Por David Stanway

CINGAPURA (Reuters) - O mundo está caminhando em direção a uma série de 'pontos de inflexão' ambientais que podem causar danos irreversíveis ao abastecimento de água e a outros sistemas de sustentação da vida, alertou um braço de pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.

As mudanças climáticas e o uso excessivo de recursos têm colocado o mundo à beira de seis pontos de inflexão interconectados que 'poderiam desencadear alterações abruptas em nossos sistemas de sustentação da vida e abalar os alicerces das sociedades', disse o Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS).

'Quando esses limites são ultrapassados, o sistema deixa de funcionar normalmente e surgem novos riscos em cascata, que podem ser transferidos para outros sistemas', disse o pesquisador Jack O'Connor, autor do relatório.

'Devemos esperar que essas coisas aconteçam porque, em certas áreas, elas já estão acontecendo.'

O relatório Interconnected Disaster Risks (Riscos de Desastres Interconectados), publicado antes das negociações climáticas da COP28 no próximo mês, identificou taxas aceleradas de extinção, esgotamento de águas subterrâneas, derretimento glacial e calor extremo como as principais ameaças interconectadas.

O documento alertou que 1 milhão de plantas e animais poderiam ser dizimados 'dentro de décadas', com a perda de espécies importantes podendo 'desencadear extinções em cascata de espécies dependentes' e aumentar a probabilidade de colapso do ecossistema.

Muitos dos maiores aquíferos do mundo já estão se esgotando mais rapidamente do que podem ser reabastecidos, com a Arábia Saudita, a Índia e os Estados Unidos já enfrentando graves riscos. Os escoamentos do derretimento de geleiras também estão em declínio.

'O calor está nos levando a extrair mais água subterrânea por causa da seca', disse Caitlyn Eberle, outra autora do estudo. 'Muitas dessas geleiras nas Montanhas Rochosas, no Himalaia e nos Andes alimentam esses rios e sistemas de águas subterrâneas, portanto, à medida que essas geleiras desaparecem, há menos água disponível.'

Os pesquisadores também alertaram sobre os riscos crescentes apresentados pelos detritos espaciais, com colisões que podem tornar a órbita da Terra 'inutilizável' e impossibilitar futuras atividades espaciais, incluindo o monitoramento por satélite de ameaças ambientais.

Em outro ponto de inflexão, a piora dos riscos climáticos está tornando os seguros inacessíveis, com meio milhão de residências somente na Austrália que não poderão ser seguradas até 2030, segundo eles.

'Quando esse ponto é ultrapassado, as pessoas ficam sem uma rede de segurança econômica quando ocorrem desastres', disse o relatório.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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