Museus do Vaticano convidam visitantes para atrações além da Capela Sistina
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Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Barbara Jatta, a primeira mulher a chefiar os Museus do Vaticano, quer que os visitantes não sejam sufocados pela multidão e aproveitem as atrações menos conhecidas, mas espetaculares, que ela ajuda a supervisionar.
Os Museus do Vaticano, um Patrimônio Mundial da Unesco que fechou e limitou as visitas durante a pandemia de Covid-19, quase retornaram ao nível pré-pandêmico de cerca de seis milhões de visitantes por ano.
Muitos, especialmente os excursionistas em passeios rápidos de Roma, vão direto para a Capela Sistina, ignorando as outras maravilhas dos museus.
'Nem todos na Capela Sistina. Por favor! Somos muito mais', disse ela à Reuters na abertura de uma exposição de cerâmica a poucos metros da obra-prima com afrescos de Michelangelo.
'Temos tantas coisas que falam da história, é importante conhecê-las também', acrescentou Jatta.
Entre as atrações estão uma farmácia e um boticário do século 17 administrados por freiras beneditinas no Mosteiro de Santa Cecília, no bairro de Trastevere, em Roma.
Jatta, nomeada pelo papa Francisco em 2016, disse que ela e sua equipe têm como prioridade proporcionar aos visitantes 'a visita mais maravilhosa possível' e que eles não devem ser sufocados por muitas pessoas.
Ela acrescentou que os museus, que fecham às 18h na maioria dos dias, podem estender o horário de funcionamento. Os locais já ficam abertos até mais tarde nas sextas e sábados.
Quase todos os ingressos são reservados online e costumam esgotar com semanas de antecedência.
Escrito por Reuters
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