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Não há pressa em vacinar crianças contra Covid, diz Queiroga

Placeholder - loading - Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista coletiva em Brasília 18/08/2021 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista coletiva em Brasília 18/08/2021 REUTERS/Adriano Machado
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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19 não é urgente e que a prioridade da pasta é aplicar a segunda dose e as doses de reforço.

Ele argumentou que o ministério não recebeu o inteiro teor da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que na semana passada autorizou a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid em crianças de 5 a 11 anos, e que não recebeu documento oficial de câmara técnica ligada à pasta se manifestando favoravelmente à vacinação de crianças. Disse que só após ter acesso a esses documentos, a pasta tomará uma decisão.

Ao chegar ao ministério pela manhã, Queiroga mostrou irritação com os questionamentos dos jornalistas sobre quando começará a vacinação das crianças de 5 a 11 anos. Chegou a acusar os repórteres de fazer 'joguinho'.

Indagado se, uma vez tomada a decisão a favor da vacinação pelo ministério, a aplicação começaria imediatamente, Queiroga respondeu: 'Não é imediato, não tem isso de imediato. Inclusive porque não há premência para isso'.

O repórter indagou então se não havia premência e o ministro rebateu: 'Não! Claro que não. Tem que se fazer primeiro a análise técnica'.

Na sexta, o ministro afirmou que aguardaria também um posicionamento da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), ligada à pasta e que se manifestou em nota pública a favor da vacinação de crianças.

'Vocês se referem a um posicionamento da CTAI. Eu oficialmente não tomei conhecimento desse posicionamento, o que eu vi foi na imprensa, inclusive um documento que não sei nem se chamo de documento porque não está assinado', afirmou.

'Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento. É necessário fazer a análise técnica. Não vou me manifestar apenas com base em um documento público de três páginas. Preciso do documento, inclusive já solicitei', acrescentou, referindo-se aos documentos divulgados pela Anvisa após a decisão da agência.

O ministro afirmou ainda que, no contrato assinado pelo governo com a Pfizer, a farmacêutica se comprometeu a fornecer doses para todas as faixas etárias incluídas no Programa Nacional de Imunização. Se a pasta decidir pela vacinação de crianças, a Pfizer terá de enviar ao Brasil as doses pediátricas do imunizante.

Queiroga não se comprometeu com uma data para iniciar a vacinação das crianças de 5 a 11 anos.

'Após o dia 5 haverá o posicionamento do Ministério da Saúde que será fundamentado de acordo com normas técnicas --não é um comunicado público que vai fazer o Ministério da Saúde se posicionar de uma maneira ou de outra. Eu preciso de toda a análise', disse.

'A pressa é inimiga da perfeição. O principal é a segurança', acrescentou.

No entanto, a Anvisa é responsável por atestar a eficácia e a segurança das vacinas autorizadas para aplicação no Brasil.

Indagado sobre notas públicas de entidades científicas defendendo o início da vacinação de crianças, o ministro voltou a se irritar com os questionamentos dos jornalistas.

'Sociedade científica não baliza conduta do Ministério da Saúde', afirmou. 'Não abro mão de nenhuma prerrogativa que nós temos aqui. Não terceirizamos nenhuma decisão.'

O presidente Jair Bolsonaro questiona frequentemente, sem apresentar fundamentos, a eficácia das vacinas contra Covid e, após a Anvisa autorizar a aplicação do imunizante em crianças, disse que havia pedido os nomes dos responsáveis da decisão da agência, que, por lei, é um órgão regulador independente do governo.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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KELLY HANSEN DEIXA O FOREIGNER; LUIS MALDONADO É O NOVO VOCALISTA

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“Ele tem a alma, a energia e a potência vocal que o Foreigner precisa nesta nova fase”.

Aos 80 anos e afastado das turnês por questões de saúde, Jones continua como força criativa nos bastidores e aposta em Maldonado para liderar a banda rumo ao seu 50º aniversário, que será celebrado com uma turnê comemorativa e um documentário previsto para 2026.

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