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Navio sai do Chipre com destino a Gaza para levar ajuda aos palestinos

Placeholder - loading - Navio de ajuda deixa Chipre rumo a Gaza  12/3/2024   World Central Kitchen/Divulgação via REUTERS
Navio de ajuda deixa Chipre rumo a Gaza 12/3/2024 World Central Kitchen/Divulgação via REUTERS
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Por Michele Kambas e Nidal al-Mughrabi

LARNACA/CAIRO (Reuters) - Um navio transportando 200 toneladas de ajuda para Gaza deixou o Chipre na terça-feira em um projeto piloto para abrir uma rota marítima para entregar suprimentos a uma população que as agências de ajuda dizem estar à beira da fome.

O navio de caridade Open Arms foi visto saindo do porto de Larnaca, no Chipre, com uma barcaça contendo farinha, arroz e proteína. A missão foi financiada principalmente pelos Emirados Árabes Unidos e organizada pela instituição beneficente World Central Kitchen (WCK), com sede nos Estados Unidos.

A viagem até Gaza leva cerca de 15 horas, mas uma barcaça de reboque pesada pode tornar a viagem consideravelmente mais longa, possivelmente até dois dias. O Chipre fica a pouco mais de 320 km a noroeste de Gaza.

As Forças Armadas dos EUA disseram que seu navio, o General Frank S. Besson, também estava a caminho para fornecer ajuda humanitária a Gaza por mar.

Com as agências de ajuda dizendo que as entregas em Gaza têm sido impedidas por obstáculos burocráticos e insegurança desde o início da guerra, em 7 de outubro, e até mesmo os aliados de Israel exigindo acesso mais fácil ao enclave, a atenção se voltou para rotas alternativas, incluindo lançamentos marítimos e aéreos.

A missão de terça-feira é o ponto culminante de meses de preparação do Chipre, o Estado membro da União Europeia mais próximo do conflito. O país está atento aos efeitos colaterais da agitação no Oriente Médio e já está observando o aumento dos fluxos migratórios a partir do Líbano. Mais de 400 pessoas chegaram em barcos de pesca na segunda-feira.

Com a falta de infraestrutura portuária, a WCK disse que estava construindo um cais de desembarque em Gaza com material de edifícios destruídos e entulho. Essa é uma iniciativa separada de um plano anunciado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na semana passada, para construir um píer temporário em Gaza para facilitar a entrega de ajuda por via marítima.

A construção do píer estava 'bem encaminhada', disse o fundador da WCK, José Andrés, em uma publicação no X. 'Podemos fracassar, mas o maior fracasso será não tentar!', escreveu ele, publicando uma foto do trabalho com escavadeiras aparentemente nivelando o terreno próximo ao mar.

Antes do início da guerra, em 7 de outubro, cerca de 500 caminhões entravam em Gaza por dia, 100 deles transportando ajuda e o restante suprimentos comerciais, como combustível e gás de cozinha, de acordo com a UNRWA, principal agência de ajuda da ONU em Gaza.

'Isso acontecia quando as lojas e os mercados estavam funcionando. Atualmente, toda a população de Gaza está dependendo quase que exclusivamente da ajuda humanitária', disse à Reuters Juliette Touma, diretora de comunicações da UNRWA.

'Nenhum navio de ajuda por mar estava chegando a Gaza. Os caminhões estavam chegando por Karem Abu Salem pela estrada', acrescentou ela.

A ONU estima que um quarto da população do enclave pulverizado corre o risco de morrer de fome, e a ajuda mal consegue suprir as necessidades diárias. A ONU já havia acusado Israel de bloquear a ajuda a Gaza. Israel nega que esteja impondo limites à ajuda e culpou a logística deficiente da ONU e de outras agências de ajuda pelos atrasos na ajuda.

'As condições no local e entre os deslocados são muito terríveis. Tenho percorrido o mercado desde a manhã e os preços estão além da capacidade de pagamento das pessoas comuns', disse Yamen, pai de quatro filhos, cuja família se abrigou em Deir Al-Balah, na região central da Faixa de Gaza.

O conflito deslocou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, com muitos deles amontoados em barracas improvisadas com pouco alimento ou suprimentos médicos básicos na cidade de Rafah, no sul do país.

Houve cenas caóticas e incidentes mortais nas distribuições de ajuda, enquanto pessoas desesperadamente famintas lutam por alimentos.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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