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Negociações de tarifas ao estilo 'psicodrama' frustram México e Canadá

Placeholder - loading - O presidente norte-americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em cúpula da Otan no Reino Unido 4/11/2019 REUTERS/Kevin Lamarque/Arquivo
O presidente norte-americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em cúpula da Otan no Reino Unido 4/11/2019 REUTERS/Kevin Lamarque/Arquivo
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CIDADE DO MÉXICO/WASHINGTON/OTTAWA (Reuters) - Autoridades do México e do Canadá estão cada vez mais frustradas com as negociações tarifárias com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, sem ter clareza sobre o que exatamente os Estados Unidos querem ao fazer qualquer resolução parecer impossível, disseram fontes de ambos os países à Reuters.

Após implementar tarifas de 25% sobre produtos de Canadá e México nesta semana, Trump anunciou nesta quinta-feira o adiamento das medidas em um mês para ambos os países sobre bens que fazem parte do acordo comercial da América do Norte.

A imposição e retirada sistemáticas das tarifas e as negociações sobre elas têm esgotado as equipes a cargo das conversas, segundo três autoridades mexicanas e duas canadenses que têm proximidade com os debates.

É como “lidar com um parceiro enfurecido sem saber por que ele está furioso”, disse uma autoridade mexicana. “Não está claro o que eles querem.”

O porta-voz da presidente do México, Claudia Sheinbaum, respondeu a um pedido de comentário direcionando a Reuters para uma fala pública de Sheinbaum nesta quinta-feira. Em uma publicação no X, ela disse: “Tivemos uma ligação excelente e respeitosa”, que respeitou as “soberanias” de ambos os países.

O gabinete do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e a Casa Branca não responderam de imediato a pedidos da Reuters para que comentassem o tema.

A justificativa legal dada por Trump para as tarifas é o combate ao fentanil e à imigração ilegal, mas ele e outras pessoas de seu governo frequentemente expandem essa explicação, incluindo nela os déficits comerciais e a proteção de indústrias norte-americanas como a automotiva e a madeireira.

Apesar da frustração compartilhada por México e Canadá, os países têm adotado tons diferentes em público. Sheinbaum salientou seu respeito por Trump e pela cooperação com os EUA. Já o Canadá tem criticado fortemente o caos causado pelas tarifas.

Nesta quinta-feira, antes de Trump anunciar uma suspensão da medida, Trudeau disse que o Canadá estará em guerra comercial com os EUA 'em um futuro próximo'. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, chamou Trudeau de 'idiota'.

A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, foi ainda mais direta: “Não vamos passar por isso de novo, um psicodrama a cada 30 dias”.

“O problema que tivemos é que não está claro o que o presidente norte-americano quer”, ela acrescentou. “Tenho tido conversas com colegas em Washington nas quais digo: ‘Ok, mas no final das contas, o que vocês querem?’ E obtive a resposta: ‘Vamos saber em breve’. Há um tomador de decisões no sistema. E ele é o único a saber.”

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, descartou a ideia de que ele não sabe o que Trump quer, chamando-a de “fake news” e “muito boba” em uma entrevista à CNBC.

Ele afirmou que o presidente “liga para todo mundo a todo momento... Eu falo com ele o tempo todo. Você só pode estar brincando. O presidente sabe exatamente o que quer. Nós sabemos exatamente o que ele quer”.

Mas as autoridades canadenses e mexicanas disseram que a falta de clareza sobre as demandas, além da incerteza sobre se as autoridades do governo Trump realmente são capazes de cumprir o que dizem em reuniões bilaterais, está tornando as discussões muito desafiadoras.

Segundo eles, o escopo das negociações não é claro. Às vezes, parece ser sobre o fentanil, em outros casos, sobre imigração, enquanto em algumas ocasiões o foco parece estar sobre os déficits comerciais.

“As razões dos EUA para as tarifas mudam constantemente”, afirmou outra autoridade do México. “Se não pudermos identificar o problema, não podemos identificar a solução.”

(Reportagem de Emily Green na Cidade do México, Jarrett Renshaw em Washington, David Ljunggren em Ottawa)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica e europeia no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

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