Veja todas as Notícias.Nevasca atrapalha viagens no Reino Unido e três meninos morrem após caírem em lago
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Por Alistair Smout e Kylie MacLellan
LONDRES (Reuters) - Uma forte nevasca cobriu partes do Reino Unido nesta segunda-feira, impactando aeroportos, redes ferroviárias e estradas, e três meninos morreram depois de caírem em um lago coberto de gelo enquanto o país registrou a noite mais fria do ano.
Partes da rede subterrânea de Londres foram suspensas ou enfrentaram atrasos, enquanto as rodovias ficaram paralisadas devido à neve. Os aeroportos de Gatwick e Stansted, em Londres, alertaram que os horários dos voos podem ser impactados.
O serviço meteorológico britânico emitiu um alerta para neve e gelo em Londres e no sudeste da Inglaterra, com alertas de gelo e nevoeiro em outras partes da Inglaterra e em toda a Irlanda do Norte.
As temperaturas caíram para -15°C no norte da Escócia, e o serviço confirmou que foi a noite mais fria do ano. Outros alertas na Escócia e no nordeste da Inglaterra para possíveis interrupções causadas pelo clima começarão à meia-noite de terça-feira.
A Rede Nacional do Reino Unido emitiu uma notificação para preparar duas usinas de carvão de contingência de inverno, mas depois cancelou os avisos de espera, pois a maior produção nuclear e as velocidades do vento reduziram a chance de escassez de energia.
A neve causou problemas para passageiros e turistas no início de uma quinzena de férias, quando trabalhadores ferroviários e funcionários da fronteira planejam ações coletivas.
Vários operadores de trem aconselharam os clientes a não viajar, enquanto os serviços de emergência disseram que é importante que as pessoas tomem cuidado nas condições potencialmente perigosas.
Três meninos morreram e um quarto, de seis anos, estava em estado grave depois de caírem em um lago coberto de gelo em Solihull, no centro da Inglaterra, na tarde de domingo. Os serviços de emergência continuavam a vasculhar o lago para verificar se mais alguém havia caído.
(Reportagem de Alistair Smout, Kylie MacLellan e Farouq Suleiman)
Escrito por Reuters
