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Nevasca feroz mata pelo menos 27 pessoas no oeste de Nova York

Placeholder - loading - Ambulância passa por carro abandonado durante nevasca em Buffalo, EUA 26/12/2022 REUTERS/Brendan McDermid
Ambulância passa por carro abandonado durante nevasca em Buffalo, EUA 26/12/2022 REUTERS/Brendan McDermid
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Por Brendan McDermid e Gabriella Borter

(Reuters) - Uma nevasca que paralisou o oeste de Nova York no fim de semana do Natal matou mais de duas dúzias de pessoas, disseram autoridades locais na segunda-feira, enquanto equipes lutavam para desobstruir a região coberta de neve em torno de Buffalo de sua tempestade de inverno mais feroz em décadas.

Com a neve caindo continuamente à altura de mais de 1,2 metro em Buffalo desde que a nevasca tomou forma na sexta-feira, a segunda maior cidade de Nova York permaneceu como marco zero para uma tempestade que a governadora do Estado chamou de um desastre climático 'épico e único'.

O número de mortes confirmadas relacionadas à tempestade subiu para 27 em Buffalo e no restante do condado de Erie na segunda-feira, ante 13 na noite anterior. As mortes incluíram casos de pessoas encontradas em bancos de neve e em carros ou que morreram de estresse cardíaco, disse o executivo do condado, Mark Poloncarz.

O condado emitiu um alerta 'Pá Inteligente' alertando que o esforço excessivo de 'remover neve pesada e úmida pode causar lesões nas costas e ataques cardíacos'.

Pelo menos 60 vidas foram perdidas em incidentes relacionados ao clima em todo o país, de acordo com uma contagem da NBC News, de uma frente de tempestade que se estendeu pela maior parte dos Estados Unidos por dias, até o sul na fronteira mexicana.

A grande série de tempestades causou estragos em viagens por todo o país durante o fim de semana do feriado, deixando passageiros presos em meio ao cancelamento de milhares de voos.

A região da grande Buffalo, à beira do Lago Erie, perto da fronteira com o Canadá, foi a mais atingida.

Embora os fortes ventos, que criaram paisagem completamente brancas por mais de dois dias, tenham diminuído na segunda-feira, a neve continuou caindo, com acúmulos de até 30 cm a mais previstos até terça-feira nas áreas ao sul de Buffalo e ao norte de Syracuse.

(Reportagem de Gabriella Borter, Brendan McDermid, Kanishka Singh e Susan Heavey)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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