Neymar responde 'muito bem' a tratamento, mas sem previsão de retorno, diz médico da seleção
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O atacante Neymar vem se recuperando bem da cirurgia no joelho a que foi submetido depois de sofrer uma lesão em jogo do Brasil no mês passado, mas ainda não há previsão de quando poderá voltar aos gramados, disse nesta segunda-feira o médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar.
Neymar sofreu rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo durante a derrota do Brasil para o Uruguai pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo, e passou por uma cirurgia no dia 2 de novembro em um hospital de Belo Horizonte.
O atacante brasileiro, de 31 anos, está respondendo “muito bem“, mas a recuperação será demorada e o jogador precisará se concentrar no processo, disse Lasmar em entrevista coletiva no centro de treinamento da seleção brasileira em Teresópolis (RJ).
“Precisamos que ele esteja focado na recuperação. Ele vem mostrando, desde o primeiro momento, que está seguindo o que a gente propõe. Ele sabe que é um processo que ele vai precisar de todos nós, fisioterapeuta, preparador físico, para que a gente tenha o Neymar o quanto antes', disse o médico.
Lasmar, que foi responsável pelo procedimento cirúrgico, disse que ainda não é possível fixar um prazo para a volta do jogador do time saudita Al-Hilal aos gramados.
“As lesões são individuais. Em geral, existem lesões associadas que podem ser tão importantes, como lesão de menisco. Tudo isso torna o procedimento mais complexo, com o período de recuperação mais lento. Por isso que a gente não fala em prazo', afirmou.
Neymar se juntou à liga da Arábia Saudita em agosto por 90 milhões de euros, mas o ex-jogador do Barcelona e do Paris Saint-Germain só jogou cinco partidas pelo Al-Hilal porque estava lutando contra lesões musculares.
Sem o atacante, o Brasil jogará neste mês contra Colômbia e Argentina nos próximos compromissos pelas eliminatórias. A seleção brasileira está em 3º lugar no torneio, atrás de Uruguai e Argentina.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por Reuters
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