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Nicarágua efetiva expulsão de embaixador brasileiro, diz fonte

Placeholder - loading - Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, durante reunião de cúpula da Alba, em Caracas 24/04/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, durante reunião de cúpula da Alba, em Caracas 24/04/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo da Nicarágua decidiu efetivar a expulsão do embaixador brasileiro no país, Breno de Souza da Costa, nesta quinta-feira, depois de ameaças feitas há três semanas, disse à Reuters uma fonte que acompanha o caso.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, terá uma conversa com o presidente Luiz Inácio da Silva ainda nesta manhã para decidir a resposta brasileira, contou a fonte. Possivelmente a mesma medida deverá ser tomada em relação ao embaixador da Nicarágua no Brasil.

A relação entre os dois países está estremecida desde que, a pedido do papa Francisco, Lula tentou falar com o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, para tentar intermediar a liberação do bispo católico Rolando José Álvarez, que estava preso no país centro-americano.

Como Lula contou em entrevista para agências internacionais na qual a Reuters estava presente, Ortega não aceitou a ligação. Desde então, contou o presidente, os dois nunca mais se falaram.

Ao mesmo tempo, a ordem foi manter a relação diplomática com Manágua no mínimo necessário, apenas para tratar das necessidades dos cidadãos brasileiros naquele país. Por isso, o embaixador Costa não compareceu a um evento de comemoração pelos 45 anos da Revolução Sandinista, o que irritou o regime de Ortega.

A ameaça de expulsão veio há três semanas. De acordo com a fonte, a resposta do governo foi perguntar se o governo de Daniel Ortega realmente pretendia seguir nesse caminho, que possivelmente levaria ao rompimento das relações.

Não houve novas informações no assunto até a tarde de quarta-feira, quando o site Divergentes, especializado em cobertura da América Latina, informou que a expulsão seria efetivada. O governo brasileiro, no entanto, não havia sido avisado.

Nesta manhã o embaixador foi informado que deveria de fato deixar o país.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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