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Nippon Steel mantém compromisso em compra da U.S. Steel até fim do ano

Placeholder - loading - Logo da Nippon Steel na sede da empresa, em Tóquio 01/04/2024 REUTERS/Issei Kato
Logo da Nippon Steel na sede da empresa, em Tóquio 01/04/2024 REUTERS/Issei Kato
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Por Yuka Obayashi e Katya Golubkova e Ritsuko Shimizu

TÓQUIO (Reuters) - A Nippon Steel está comprometida com a aquisição da U.S. Steel por 15 bilhões de dólares e está confiante que vai conseguir concluí-la até o final do ano, disse um executivo de alto escalão da companhia japonesa, apesar da forte oposição dos Estados Unidos, inclusive do presidente eleito Donald Trump.

'Não desistiremos do acordo... Não há estratégia global sem os EUA', disse o vice-presidente da Nippon Steel, Takahiro Mori, à Reuters esta semana, após retornar de sua oitava visita aos EUA desde que o acordo com a centenária siderúrgica norte-americana foi anunciado há um ano.

Com a U.S. Steel, a Nippon Steel pretende elevar sua capacidade global de produção de aço para 85 milhões de toneladas por ano, de 65 milhões atualmente, e o ativo é fundamental para sua meta de elevar a capacidade para mais de 100 milhões de toneladas no longo prazo.

A transação enfrentou forte resistência de políticos dos EUA e da organização sindical United Steelworkers (USW). Trump reiterou oposição ao negócio nesta semana.

Perguntado se o presidente-executivo da U.S. Steel, David Burritt, permanecerá no cargo, Mori disse que a Nippon Steel selecionará a pessoa certa para o posto entre vários candidatos, incluindo Burritt, mas que nenhuma decisão havia sido tomada.

Mori, que tem liderado as negociações, manteve discussões com políticos e partes interessadas locais na cidade de Pittsburgh, no Estado de Pensilvânia, onde a U.S. Steel tem sede, durante a última viagem que fez aos EUA, mas não se encontrou com membros da nova administração de Trump.

O executivo se recusou a comentar se havia se encontrado com o presidente do USW, David McCall, durante a visita.

'Sentimos um apoio crescente da comunidade local', disse Mori, observando que as discussões haviam mudado para questões mais substanciais, como o valor intrínseco do negócio, desde a conclusão da eleição presidencial dos EUA. 'Estamos quase 100% confiantes de que fecharemos o negócio até o final do ano', disse ele.

A Nippon Steel, quarta maior siderúrgica do mundo, obteve todas as aprovações regulatórias necessárias fora dos EUA para o negócio e está aguardando as análises do Comitê de Investimento Estrangeiro do país (CFIUS) e a liberação do Departamento de Justiça norte-americano (DOJ).

A siderúrgica japonesa prometeu não transferir nenhuma capacidade de produção ou emprego da U.S. Steel para fora dos Estados Unidos. A empresa também disse que não interferirá em nenhuma das decisões da U.S. Steel sobre questões comerciais, incluindo decisões de buscar medidas de defesa comercial.

OPÇÕES DE FINANCIAMENTO

O CFIUS deve tomar uma decisão sobre o negócio este mês. O comitê poderá aprovar o acordo ou recomendar que o presidente o bloqueie. A entidade também pode estender o período de revisão.

Se a aprovação das autoridades norte-americanas não for concedida, a empresa japonesa está disposta a tomar todas as medidas possíveis, incluindo ações judiciais, para garantir o negócio, disse Mori.

Para financiar a aquisição, a Nippon Steel já levantou alguns fundos por meio de financiamento híbrido e vendeu alguns ativos, como parte de um esforço para fortalecer sua posição financeira.

'Temos várias opções de financiamento permanente, incluindo aumento de capital. Selecionaremos as ferramentas financeiras mais adequadas', disse Mori.

O acordo está sendo observado de perto no Japão, um aliado próximo dos EUA e seu maior investidor estrangeiro. No mês passado, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, enviou uma carta a Biden, pedindo que ele aprovasse a aquisição. Mori disse que a empresa não solicitou a carta, mas reconheceu sua importância.

'É importante observar que o governo japonês está apoiando fortemente esse acordo e monitorando de perto os procedimentos adequados. Sou muito grato por isso.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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