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No Senado, onda bolsonarista leva mais da metade das vagas em jogo

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro 07/06/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro 07/06/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino
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BRASÍLIA (Reuters) - Casa tradicionalmente encarada como mais comedida, menos radicalizada e de perfil mais conciliador, o Senado terá feições mais bolsonaristas na próxima legislatura, apontam números já apurados pela Justiça Eleitoral neste domingo, dada a onda de candidatos eleitos tendo como principal cabo eleitoral o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que levou mais da metade das 27 vagas em jogo.

A eleição de ex-ministros do atual governo para o Senado, como Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS), Damares Alves (Republicanos-DF) e Marcos Pontes (SP), além do vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS), e do ex-secretário de Bolsonaro, Jorge Seif (PL-SC), oferece, mais do que uma demonstração de força, uma constatação de que o bolsonarismo se consolida e cria raízes na política nacional.

'Extrema-direita muito forte no Brasil todo, surpreendeu sobretudo no Sudeste do país. O Senado, por exemplo, será bem conservador. Para o segundo turno, a eleição de Lula já não é mais tão provável. Bolsonaro chegará com muita força para a reeleição', avaliou o cientista político e professor do Insper, Carlos Melo.

Outros aliados do presidente conquistaram cadeiras no Senado. Esse é o caso de Magno Malta (PL-ES), Wilder Morais (PL-GO) e Hiran Gonçalves (PP-RR), além de Wellington Fagundes (PL-MT), Romário (PL-RJ) e Cleitinho (PSC-MG).

Há ainda os que não se identificam como apoiadores de Bolsonaro, mas alinham-se com bandeiras do presidente, caso do ex-aliado e hoje desafeto Sergio Moro (União-PR), eleito para o Senado.

Se antes a Casa era encarada como um freio de arrumação para pautas radicalizadas --sobretudo as relacionadas a pautas de costume, a flexibilizações ambientais, ou a grandes guinadas liberais-- é possível que seu perfil sofra alterações, dada a eleição, por ora, de mais de 15 nomes alinhados ao campo da direita, e três ligados à esquerda --Camilo Santana (PT-CE), Teresa Leitão (PT-PE) e Beto Faro (PT-PA)-- e um de centro-esquerda, o senador Otto Alencar (PSD-BA).

Ainda que o número de nomes ligados a Bolsonaro tenha ultrapassado o de candidatos defendidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a projeção é de que haja uma diluição em parte dessa onda na correlação de forças do Senado, uma vez que nas eleições deste ano apenas 1/3 das 81 cadeiras da Casa estava em jogo.

Ainda não é possível avaliar que nomes de fato irão ocupar a Câmara dos Deputados, mas a perspectiva é que a Casa mantenha seu perfil conservador, liberal, reformista, a partir de uma expectativa de baixa renovação.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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