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Novo comando da CVC Brasil fala em elevar 'take rate' e indica melhora já em julho

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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - A nova direção da CVC Brasil tem como uma das prioridades elevar o 'take rate', um indicador de rentabilidade do negócio, e sinalizou em sua primeira conferência de resultados nesta quarta-feira que o grupo de turismo já obteve avanço no mês de julho.

'Quando a gente olha agora no mês de julho, que a gente já fechou, observamos já uma melhora no 'take rate', tanto, principalmente, no B2C (produtos voltados ao consumidor final), quanto também no B2B (produtos voltados a empresas)', disse Carlos Wollenweber, diretor financeiro da CVC Brasil, a analistas.

O executivo, porém, não deu detalhes da magnitude do aumento obtido em julho no take rate, que é formado pela divisão da receita líquida pelas reservas, e afirmou que não há previsão sobre o ritmo esperado para a elevação no indicador.

A CVC teve um segundo trimestre movimentado, tendo levantado 550 milhões de reais em oferta subsequente de ações no final de junho e anunciado mudanças no alto escalão.

Em maio, Wollenweber chegou para assumir a cadeira de diretor financeiro e de relações com investidores, depois da saída de Marcelo Kopel em abril.

Em junho, Fabio Godinho foi anunciado como o novo presidente da empresa, substituindo Leonel Andrade que renunciara ao cargo no mês anterior. Além disso, Guilherme Paulus, fundador da CVC, voltou a ser acionista do grupo.

Godinho afirmou a analistas nesta quarta-feira que a elevação no 'take rate' deve se dar por meio do 'crescimento da venda de produtos mais rentáveis, renegociação com fornecedores estratégicos e na melhora da gestão da nossa base de clientes, principalmente, falando do B2B.'

Os executivos afirmaram que a companhia, por exemplo, já descontinuou pacotes exclusivos que não estavam dando resultado esperado, o que ajudou no aumento de rentabilidade em julho.

Questionado sobre medidas para elevar o take rate no segmento para clientes institucionais, como agentes de viagens, Godinho afirmou que uma das ações tomadas foi dividir a gestão das diferentes marcas detidas pelo grupo, como a Experimento, de intercâmbio, e a Visual, de viagens sob medida.

A ideia é que a CVC 'consiga segmentar tanto a parte de vendas quanto a parte de atendimento às agências, porque o perfil de cada marca impacta as agências de uma forma completamente diferente', disse ele.

A CVC teve prejuízo líquido de 167 milhões de reais no segundo trimestre, uma perda 76,1% maior do que a registrada no mesmo período de 2022, pressionada especialmente por despesas financeiras, conforme divulgado na noite de terça-feira. O 'take rate' ficou em 7,5%, contra 7,6% um ano antes.

Na bolsa, por volta de 16h, as ações da CVC caíam 7,6%, a 2,66 reais cada, registrando o pior desempenho do Ibovespa, que cedia 0,7%.

Outros três focos divulgados pela nova gestão para o segundo semestre de 2023 e para 2024 são a expansão de vendas e de lojas físicas, com perspectiva de reverter a tendência de fechamento de lojas em até cerca de 18 meses e planos de contratação de pessoal para os pontos físicos; redução de despesas operacionais, o que inclui demissões em áreas vistas como não essenciais; e reforço da estrutura de capital.

Wollenweber ainda afirmou que o caixa da companhia, após a captação em junho e diante de um bônus de subscrição de ações a ser executado no final do ano, é 'suficiente' para o restante do ano, embora ressalve que isso também depende do desempenho da empresa.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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