Novo estudo conseguiu curar a alergia ao amendoim
Mesmo recorrendo a métodos diferentes, cientistas concordam que para não desenvolver alergia a amendoim o mais recomendado é comer amendoim.
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Para quem tem alergia, ingerir um punhado de amendoim que seja já é certeza de garganta fechada, rosto inchado e pele coçando. A semente é considerada a comida que mais provoca asfixia em intolerantes, e também causa uma das alergias mais mortíferas.
Estima-se que pelo menos 20 mil bebês sejam diagnosticados como alérgicos todos os anos, isso só nos Estados Unidos e Reino Unido. Não havendo tratamento, a solução é passar longe de tudo que possa conter traços do alimento.
Mas, para a alegria dos alérgicos, um estudo australiano se apresenta como solução definitiva para quem sofre com o problema. Por meio de um tratamento que reprograma o sistema imunológico, conseguiu-se melhorar a resposta que o corpo tem ao amendoim.
A técnica foi testada com 88 crianças. Todo dia, durante 18 meses, elas tinham que consumir um probiótico tonificado com proteína do amendoim. Quando os testes terminaram, 82 por cento delas conseguiam consumir amendoim sem restrições de dieta.
Para a maioria das crianças, os efeitos se estenderam por bastante tempo. Após quatro anos, 70 por cento das cobaias tinha adquirido resistência a longo prazo. Ou seja, deixaram de ser intolerantes ao amendoim.
Os resultados surpreendem, principalmente porque pesquisas anteriores não passaram nem perto de conseguir a mesma eficácia. Mas, mesmo recorrendo a métodos diferentes, todos os cientistas concordam que para não desenvolver alergia a amendoim o mais recomendado é comer o próprio amendoim.
Um estudo de 2015 mostrou que para afastar seu filho do problema, o ideal é apresentá-lo à semente logo aos 11 meses de idade.
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Escrito por Redação
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