Novo estudo descobre mais genes ligados ao Alzheimer
Especialistas, no entanto, afirmam que por enquanto a descoberta não deve interferir nos tratamentos da doença.
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Descobertas realizadas até agora indicam que o fator genético pode desempenhar papel importante no desenvolvimento do Alzheimer. Estima-se que 60% a 80% dos casos sejam de origem hereditária.
Um dos estudos mais recentes sobre o papel da genética foi publicado nesta semana na Nature Genetics. Segundo a pesquisa, existem 24 genes que conseguem aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. Destes, quatro foram descobertos agora.
A descoberta pode ajudar a compreender os processos corporais que causam ou interagem com outras fontes capazes de provocar a demência. Os achados ainda reforçaram o papel do sistema amiloide e do sistema imunológico no surgimento da doença.
Apesar disso, a equipe ressalta que os resultados não devem influenciar o processo de prevenção e tratamento pelos próximos anos, isso porque ainda há muito para ser revelado sobre o papel direto que esses genes têm sobre o Alzheimer.
“Encontrá-los permite que, um dia, os médicos desenvolvam intervenções terapêuticas voltadas para esses genes. Por enquanto, isso nos dá uma nova perspectiva sobre as possíveis causas do Alzheimer”, comentou Richard Isaacson, co-autor do estudo, à CNN.
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