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Novo estudo sugere que maior tempo de tela diminui rendimento escolar

Publicado pelo JAMA Pediatrics, o estudo se concentrou em adolescentes e crianças pequenas.

Placeholder - loading - Criança pequena (Foto: Pixabay)
Criança pequena (Foto: Pixabay)
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O tempo excessivo de tela já foi responsabilizado por vários malefícios, desde problemas de saúde mental e problemas de desenvolvimento até ganho de peso entre crianças, levando muitos pais a se preocupar com a questão.

Mas uma nova análise da JAMA Pediatrics de dezenas de estudos anteriores sobre o tempo de tela e o desempenho acadêmico sugere que os tipos de tecnologia que as crianças estavam usando – em vez da quantidade total de tempo que passaram olhando para as telas – pareciam ter maior influência no aprendizado.

O artigo examinou as conclusões de quase 60 estudos sobre tempo de tela e desempenho acadêmico publicados entre 1958 e 2018, que incluíram mais de 480 mil crianças de 4 a 18 anos que vivem em 23 países. Os autores também concluíram uma análise estatística de cerca de metade dos resultados desses estudos, incluindo 106.500 pessoas, para aprofundar a conexão entre o tempo de tela e o desempenho escolar.

Ao agrupar os resultados dos estudos, os autores não encontraram uma forte ligação entre o tempo total de tela e o desempenho acadêmico, ao contrário das pesquisas anteriores sobre o assunto. Os autores levantam a hipótese de que os resultados divergentes podem falar das inúmeras razões e maneiras pelas quais e através das quais os jovens usam a tecnologia, o que pode ser difícil de capturar nos estudos.

Aumentos na exibição de televisão foram associados a menor pontuação na linguagem, matemática e testes compostos, de acordo com o artigo. E as notas dos adolescentes parecem sofrer mais com a exposição à TV do que as de crianças menores, talvez porque as crianças que aprendem com a repetição têm maior probabilidade de colher benefícios educacionais ao assistir TV, escrevem os autores. Adolescentes dos EUA com idades entre 15 e 19 anos passam mais de duas horas por dia assistindo televisão em média, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics; crianças de oito anos ou menos gastam o mesmo, de acordo com a Common Sense Media.

Jogar videogame, o que o jornal diz que as crianças fazem por cerca de 40 minutos por dia, também estava ligado a pontuações acadêmicas mais baixas, mas não a um desempenho mais fraco em matemática e linguagem, descobriram os autores. Aqui, também, os resultados foram mais significativos para adolescentes do que para crianças pequenas.

No entanto, essa análise não prova causa e efeito e não está claro por que algumas formas de uso da tela estão mais fortemente correlacionadas com o desempenho escolar das crianças do que outras. É possível que o excesso de tempo em frente a uma televisão ou computador impeça as crianças de se envolverem em atividades mais produtivas, como estudar, dormir ou se exercitar, escrevem os autores. O excesso de TV também pode diminuir o tempo de atenção ou atrapalhar o desenvolvimento cognitivo, diz o artigo.

Embora o artigo não tenha descoberto fortes vínculos entre o desempenho acadêmico e o tempo gasto na internet ou nas mídias sociais, os autores observam que essas atividades merecem mais estudos, especialmente porque seus efeitos podem depender muito de como e por que os dispositivos móveis são usados. Também vale a pena limitar o tempo de exibição das crianças em geral, pois o comportamento sedentário está associado a uma série de problemas de saúde física e mental.

A Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças com idades entre 2 e 5 limitam o tempo de tela a uma hora por dia e diz que os pais também devem limitar o uso de crianças mais velhas.

As informações são da revista norte-americana Time.

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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