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Novo imposto não passa no Senado, diz Alcolumbre

Placeholder - loading - Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante votação da Previdência em Brasília 01/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante votação da Previdência em Brasília 01/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta sexta-feira que a criação de um novo imposto não tem chances de aprovação no Senado, independentemente do nome ou modelo a ser adotado.

Em café da manhã com jornalistas, Alcolumbre colocou a reforma tributária como prioridade para 2020 e defendeu ainda que a chamada PEC Paralela, alternativa encontrada por senadores para alterar a reforma da Previdência sem atrasar sua tramitação, seja reduzida apenas à inclusão de Estados e Municípios nas mudanças das regras de aposentadoria.

“É improvável o Senado aprovar alguma coisa que seja para aumentar a carga tributária dos brasileiros”, disse o presidente do Senado. “Não passa a criação de um novo imposto, seja ele qual for”, acrescentou.

Alcolumbre diz manter conversas constantes com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem acertou uma lista de propostas prioritárias, que incluem a autonomia do Banco Central, a securitização das dívidas e matéria sobre precatórios, em tramitação na Câmara, e ainda projeto que atualiza o marco do saneamento, e as PECs emergenciais do pacto federativo, além da reestruturação tributária.

Alcolumbre acredita que há espaço para o avanço dessas matérias, a despeito do ano eleitoral.

Calcula, por exemplo, que o projeto do saneamento possa ser liquidado pela Casa até o fim de março. Adiantou ainda que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), autor de projeto sobre o tema, pode ser o relator da proposta.

Para a reforma tributária, avalia que seis meses serão suficientes para sua tramitação por acreditar que a criação de uma comissão mista entre deputados e senadores poderá produzir um texto de consenso e acelerar a votação da proposta.

“Com a comissão, eu tenho quase certeza que vai sair um texto redondo”, disse, acrescentando que os relatores do tema nas duas Casas --Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na Câmara, e Roberto Rocha (PSDB-MA), no Senado-- já iniciaram conversas.

O presidente do Senado explicou ainda que aguarda uma posição da Câmara sobre o número e a composição de deputados para formalizar a comissão.

Sobre as três Propostas de Emenda à Constituição (PEC) emergenciais, ou do pacto federativo, afirmou que há “sentimento para avançar”.

“Elas vão andar, as três. Todas as três”, afirmou.

O governo sugeriu três PECs, incorporadas e apresentadas por senadores: uma do pacto em si, com critérios para a partilha de recursos entre os entes federativos, a chamada PEC emergencial, que trata de gatilhos para a regra de ouro, e ainda uma medida sobre fundos públicos, prevendo desvinculação de recursos.

Já no caso da PEC paralela, apesar do esforço do Senado para produzi-la, Alcolumbre considerou que a Casa não seguiu o “espírito” da proposta ao incluir outros temas além da possibilidade dos entes federativos adotarem as novas regras previdenciárias.

“Eu vou pedir ao Rodrigo Maia para ele conseguir os votos para os Estados e municípios e esquece o resto”, disse a jornalistas.

“Acho que têm que ser retirados todos os artigos nela que não tratam de Estados e municípios.”

POLÊMICAS

Alcolumbre decidiu desviar de controvérsias e deu seguimento à tramitação da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo, editada na intenção de incentivar a contratação de jovens, mas bastante questionada por parlamentares. O presidente do Senado chegou a encomendar estudos à consultoria e à advocacia da Casa sobre a constitucionalidade da proposta.

Preferiu instalar a comissão mista da MP e encaminhar esses pareceres e outros documentos institucionais ao relator da proposta, deputado Christino Áureo (PP-RJ), com um rol de pontos controversos com base nos estudos e pareceres.

“O relator disse que está sensível”, afirmou Alcolumbre, argumentando que é prerrogativa do presidente Jair Bolsonaro editar a MP, motivo pelo qual “não da para devolver tudo”.

“Ele (o relator) atendeu e se comprometeu a avaliar esses documentos.”

O senador adiantou, por ora, que a previsão de contribuição previdenciária do seguro-desemprego, tema que provocou fortes reações entre parlamentares, sairá do texto da MP.

No caso de uma legislação para permitir a prisão após condenação em segunda instância, outro assunto que agitou o Congresso nos últimos tempos, Alcolumbre foi mais enfático.

Defendeu a PEC em tramitação na Câmara como o caminho mais correto e disse que irá aguardar seu envio ao Senado, em vez de colocar em votação projeto produzido por senadores.

Para o presidente do Senado e também na avaliação de Maia, o projeto é frágil e passível de questionamentos judiciais.

“O certo é a emenda constitucional”, afirmou.

“Eu vou aguardar o calendário do Rodrigo e vou aguardar a PEC, que é o certo”, disse, acrescentando que deputados devem votá-la até meados de abril.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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