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Novo imposto sobre petróleo criará pressão inflacionária, diz IBP

Placeholder - loading - Navio petroleiro na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro 07/10/2017 REUTERS/Pilar Olivares
Navio petroleiro na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro 07/10/2017 REUTERS/Pilar Olivares
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - As petroleiras com atuação no Brasil defenderam nesta quarta-feira que se retire o imposto seletivo de 1% sobre a extração de petróleo do texto da reforma tributária, alegando que a inclusão do setor pode causar pressão inflacionária e retirar competitividade do Brasil frente a outros países na disputa por investimentos.

O parecer da reforma, publicado mais cedo pelo relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), estabeleceu um teto de 1% na cobrança de um Imposto Seletivo sobre a extração de recursos naturais não renováveis, como minério de ferro e petróleo, entre outros setores.

Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), que representa petroleiras como Petrobras, Shell e Exxon Mobil no Brasil, afirmou que o segmento já é altamente tributado em toda a cadeia produtiva, citando impostos como participações especiais e royalties, que incidem sobre a produção de petróleo, assim como a Cide, que incide sobre a comercialização de combustíveis.

'O Brasil consome 390 milhões de litros de diesel, gasolina e outros combustíveis por dia, é um mercado gigantesco, todas os setores da economia têm uma dependência maior ou menor dessa atividade', destacou Ardenghy.

'Então, quando você cria um imposto externo, não previsto para esse setor, você acaba, naturalmente, gerando uma pressão inflacionária que vai afetar todos os consumidores... Achamos que essa medida não deve prosperar, porque ela acaba onerando a sociedade como um todo.'

Em seu relatório, Braga especificou que a cobrança do imposto seletivo sobre a extração de recursos naturais não renováveis -- o que inclui petróleo e minério de ferro -- ficará limitada a 1%. Segundo ele, o Congresso poderá definir posteriormente insumos essenciais ao desenvolvimento do país, como o lítio, que poderiam ficar fora dessa cobrança.

Contudo, Ardenghy defendeu também a essencialidade do segmento de petróleo e derivados.

'O imposto seletivo tradicionalmente é um imposto para atividades supérfluas, como é o caso do cigarro, das bebidas alcoólicas e outros setores que não têm a importância econômica que têm o setor de produção de petróleo e combustíveis', afirmou.

'As pessoas não podem deixar de usar combustível simplesmente a seu bel-prazer, não é uma decisão como se deixar de fumar ou deixar de beber', adicionou.

Sobre a potencial perda de competitividade apontada, Ardenghy afirmou que o setor de petróleo é globalizado.

'A hora que você coloca o imposto sobre a extração de petróleo, como está colocado na proposta, você automaticamente gera uma onerosidade ao projeto não previsto originalmente, e aí as empresas podem decidir ir para outros países', afirmou.

SETOR DE MINERAÇÃO

Para o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a imposição do imposto seletivo de 1%, da forma como apresentada pelo relator, está 'totalmente desconectada com a realidade tributária nacional'.

Segundo o Ibram, a reforma tributária, se aprovada da forma em que está, prejudicará os setores que produzem bens primários e semielaborados.

'O IS proposto, errônea e injustamente, implica na oneração de operações relativas a derivados de petróleo, combustíveis e minerais, com a cobrança proposta de 1% do valor do mercado do produto, independentemente da destinação', afirmou o instituto em nota.

'Entre as razões para que o imposto seletivo não incida sobre mineração, está o fato de que esse setor é onerado por meio de royalties, participação especial e compensação da atividade de mineração.'

O Ibram também pede a retirada do artigo 136, que impõe contribuições sobre produtos primários e semielaborados, dizendo que ele contraria os princípios da reforma tributária, como os de não cumulatividade e não incidência sobre exportações.

'Não há justificativas plausíveis de se registrar na Constituição mais um imposto que traz para a reforma os problemas do sistema tributário atual', acrescentou.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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